Botelho se diz “indignado” com operação: "Desafios aumentam" A Saúde de Cuiabá foi alvo da Polícia Federal por suspeita de esquema de fraude à licitação e peculato
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), pré-candidato a prefeito de Cuiabá, se disse “indignado” com a 20ª operação policial na Saúde contra a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Fiquei como todos os cuiabanos, indignado com tantas operações e com a situação ruim que está na Saúde
Na última terça-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a Operação Miasma, contra um esquema de fraude à licitação e peculato na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
No esquema, foi identificada a suspeita de participação de Antonio Kuhn e Ernani Rezende Kuhn, que são irmão e sobrinho da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.
“Fiquei como todos os cuiabanos, indignado com tantas operações e com a situação ruim que está na Saúde. Estou sofrendo igual todos os munícipes. É mais lamentável por ser na Saúde, que está do jeito que está e nós aqui assistindo a essas operações”, afirmou à imprensa.
Pleiteando a sucessão do Pálacio Alencastro, Botelho já havia revelado ter uma equipe técnica montada para fazer um diagnóstico da situação na Saúde da Capital.
O objetivo é encontrar os principais gargalos, montar propostas e, se vencer as eleições, entrar com um “plano de ação” já nos primeiros dias de gestão.
Na semana passada, ao ser questionado sobre os resultados preliminares dos estudos, Botelho disse que o problema na secretaria era “gritante”.
“Os desafios aumentam, a necessidade de ter um prefeito que tenha diálogo com todos também aumenta. Tudo isso mostra que é necessário um candidato que vá construir uma unidade para recuperar Cuiabá”, completou
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