Deputados de MT atuam em "grupo fascista" de Bolsonaro, diz revista Abílio, Barbudo e Fernanda estão na "horda" que invadiu Câmara Federal para "espalhar terror"
Os deputados federais Abílio Brunini, Nelson Barbudo e Coronel Fernanda, todos do PL, integram um bloco seleto de adoradores de Jair Bolsonaro (PL), uma "horda facista" que invadiu a Câmara Federal "para espalhar o terror por meio da violência física e verbal".
É o que revela uma reportagem especial da revista Fórum, que nomeia seguidores do ex-presidente que atuam na "blitzkrieg fascista" nessa Casa do Congresso Nacional.
"Passado quase um século, Jair Bolsonaro (PL), que até 2018 atuou como pária destilando ódio e impropérios às margens do Congresso, criou a própria horda fascista, que invadiu a Câmara dos Deputados para espalhar o terror por meio da violência física e verbal, como se pôde ver nesta fatídica quarta-feira (5) em diversas comissões", escreve a Fórum.
Segundo a reportagem, a tropa é coordenada à distância pelo ex-capitão e presencialmente pelo filho "03", deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), "que não atua na linha de frente, mas incita e direciona estratégias de atuação", geralmente em comissões onde se travam batalhas em torno da chamada "pauta de costumes", como a de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial.
Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado Abílio Brunini é citado como integrante da "linha de frente" desse grupo.
A revista cita que o parlamentar mato-grossense, "também originário das redes sociais, é um dos principais incitadores para gerar 'lacração' nas redes.
E que "coleciona acusações de transfobia, gestos atrelados a movimentos neonazistas e interrupções de falas".
Notória por não esconder que é uma adoradora fanática de Bolsonaro, a deputada Coronel Fernanda, conforme a reportagem, está na linha de frente desse grupo, assim como o deputado Nelson Barbudo, que assumiu no lugar de Amália Barros (PL), que morreu após cirurgias em São Paulo, no mês passado.
Fernanda já foi flagrada disseminando fake news. e responde a inquérito, no STF, por suposto incentivo aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Barbudo é considerado antiambientalista, racista e já foi denunciado por desmatamento em Mato Grosso.
METANFETAMINA - A publicação faz referência ao que ocorria na Alemanha, sob o ditator Adolf Hitler.
"Sob efeito de uma antiga versão de crystal meth, nome dado à metanfetamina, soldados rasos das tropas de Adolf Hitler promoviam o que na Alemanha nazista ficou conhecido como 'blitzkrieg' (guerra-relâmpago, em português)", diz, citando a tropa bolsonarista, formada para "agitar" no Congresso Naciomal.
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