Mendes vê melhora no ritmo da obra: “Tomaram dura gigante” Governador estava insatisfeito com o andamento dos trabalhos e ameaçou notificar consórcio
O governador Mauro Mendes (União) disse ter visto uma melhora no andamento das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande.
Tomaram uma dura gigante e se comprometeram em mudar a performance
Desde dezembro de 2023, o governador tem dito que estava insatisfeito com a execução do modal, afirmando que iria notificar as empreiteiras responsáveis.
“Nós tivemos uma dura conversa com a diretoria do consórcio que está executando essa obra. Eles são de fora, vieram aqui, tomaram uma dura gigante e se comprometeram em mudar a performance. Estamos monitorando e já deu para perceber uma mudança de ritmo”, disse em entrevista à rádio CBN Cuiabá.
Nos últimos meses a frente da obra na Avenida do CPA tem avançado e já chega próximo ao Shopping Pantanal. Mendes classificou o andamento como “muito bom”.
Já na Avenida da FEB, em Várzea Grande, as obras caminham para o fim. Segundo o governador, no município faltarão apenas os serviços complementares na via.
“Acredito que agora as coisas vão entrar no eixo. Eles estão trabalhando para recuperar o final da data do contrato e, ao mesmo tempo, a gente quer que a obra ande mais rapidamente, que comece a pegar do meio para o final, porque ainda temos que abrir a rota da Avenida Fernando Corrêa”, afirmou.
Obra
Em Cuiabá, o Sistema BRT terá duas linhas. A primeira ligará o Terminal do CPA, que será construído próximo ao Comando Geral da PM, até o Terminal de Várzea Grande, passando pelas avenidas do CPA, Tenente Coronel Duarte e 15 de Novembro.
A segunda linha sairá do Terminal do Coxipó, próximo ao viaduto do Parque Cuiabá, chegando até o Centro da Capital.
O projeto contará com ônibus elétricos, 46 estações e três terminais, sendo um em Várzea Grande (Terminal André Maggi) e outros dois em Cuiabá, nos bairros Morada da Serra e Parque Ohara.
As empreiteiras são a Nova Engevix Engenharia e Projetos, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi. Elas foram selecionadas em uma licitação para tirar o BRT do papel com o custo de R$ 468.031.500.
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