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Domingo - 16 de Junho de 2024 às 07:05
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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Câmara dos Deputados








Presidente do União Brasil em Cuiabá, a deputada Gisela Simona criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pela votação relâmpago do projeto de Lei que prevê prisão para mulheres que realizarem o aborto, mesmo em caso de estupro. Texto equipara a interrupção da gravidez ao homicídio e pena pode chegar a 20 anos.


Durante entrevista ao Jornal da Cultura (90.7 FM), ela afirmou que a proposta foi colocada em apreciação de forma irregular, sem que os parlamentares pudessem entender ou comentar o que estava sendo votado.

“Nós ficamos tolhidas de poder nos manifestar. Foi uma votação assustadora, antidemocrática, muito arbitrária até, por conta da condução do presidente Lira. Tivemos em 23 segundos a aprovação do regime de urgência que sequer foi anunciado o número. Quando agente conseguiu entender o que estava sendo feito, já havia sido aprovado. Foi muito rápido”, disse na sexta-feira (14).


Na quarta-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência ao texto. Com isso, a proposta pode tramitar de forma mais rápida, sem passar pelas comissões do Legislativo.


A discussão já tem pesado na conta de Lira, que enfrenta o desgaste pela condução da votação a “toque de caixa”. Segundo Gisela, nos corredores da Câmara, a informação que se tem é de que o chefe do Legislativo estaria tentando agradar a “extrema-direita”, pensando em fazer seu sucessor na Casa de Leis.


“O que eu tenho ouvido é que pelo fato de estarmos às vésperas de uma eleição da Mesa Diretora da Câmara, a votação desse PL seria uma forma do presidente Lira estar bem com a extrema-direita”, disse.

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