O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta sexta-feira que não é verdade que tenha proibido os militares do país de assistirem as aparições de Henrique Capriles, seu principal adversário nas eleições de 7 de outubro, na televisão.
A oposição divulgou um documento com a suposta ordem de Chávez. Capriles afirmou que chegará aos militares por meio das redes sociais e até mesmo pelo correio.
Em entrevista à emissora "TVO", Chávez negou o fato, disse que o documento era falso e que Capriles "é um mascarado".
"Ontem à noite eu vi a mensagem do candidato da burguesia", que "no cúmulo da hipocrisia" publicou depois "em seu site um documento falsificado, denunciando o alto comando militar, mas a máscara dele caiu, é um mascarado", reclamou o líder.
É uma "grande irresponsabilidade" divulgar "mentiras" de quem deseja, como governante, dirigir as Forças Armadas, acrescentou Chávez.
O presidente chegou a mostrar o documento do Ministério da Defesa que proíbe de maneira "expressa e absoluta" que os militares e civis que trabalham em dependências militares assistam "qualquer programação televisiva" que conte com a presença de Capriles.
O candidato da oposição denunciou hoje que por causa do documento uma mensagem enviada por ele aos militares pela televisão não chegou aos quartéis e que por isso utilizaria as redes sociais e os correios.
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