Max nega interferência do Paiaguás: “Decisão é dos deputados” Cargo que comanda orçamento é alvo de disputa entre parlamentares; Janaina e Beto são cotados
Nome mais cotado para ocupar a presidência da Assembleia Legislativa no próximo biênio (2025/2026), o deputado Max Russi (PSB) negou que o Palácio Paiaguás esteja interferindo na composição da nova Mesa Diretora.
Quem escolherá esse nome será a maioria do parlamento. Não terá nenhuma interferência de fora. Nada
A disputa está acirrada quanto ao cargo de primeiro-secretária, responsável por administrar os cofres do Legislativo, que gira em torno de R$ 800 milhões anuais. Na disputa estão os deputados Janaina Riva (MDB) e Beto Dois a Um (PSB).
“Quem escolherá esse nome será a maioria do parlamento. Não terá nenhuma interferência de fora. Nada. A eleição será dentro do parlamento e será uma escolha dos deputados”, disse a imprensa nesta quarta-feira (10).
Max é, atualmente, primeiro-secretário e relembrou que ele e o atual presidente, Eduardo Botelho (União), firmaram um compromisso com os demais parlamentares a respeito da autonomia do Poder.
“Eu vou honrar esse compromisso que eu e Botelho fizemos que é de a maioria escolher o primeiro-secretário”, afirmou.
Nos bastidores, a informação é de que o Paiaguás tem preferência por Beto, que já foi secretário do governador Mauro Mendes (União).
Nome de consenso
A eleição da Mesa Diretora é articulada, historicamente, nos bastidores. Após um compromisso da maioria, é apresentada uma chapa, que é validada em plenário em voto secreto.
Max afirmou que os candidatos ao cargo de primeiro-secretário deverão aproveitar o recesso parlamentar – entre os dias 15 e 29 de julho – para se articularem. A intenção é ter um consenso e manter a tradição de apresentar apenas uma chapa à eleição.
A eleição interna deve ocorrer na sessão do dia 7 agosto.
“Eu quero disputar nessa linha de agregar. É lógico que nem sempre é possível. Lá atrás, quando quis ser primeiro-secretário, tinha o nome do Guilherme Maluf e da Janaina colocados... Essa discussão é natural, a briga por espaço é natural e esse é o momento disso”, afirmou.
“Agora, irá se afunilar. Teremos 15 dias de recesso que serão usados para a definição da Mesa. Acredito que o recesso vai ajudar nisso, vai dar condições de intensificar as articulações, as conversas, e vamos chegar a um entendimento”, completou.
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