Saúde recebe recurso federal de R$ 65 mi, mas problemas continuam
“A melhora na saúde tem que ser gradativa, é ilusão achar que de um dia para o outro vamos [governo] melhorar a saúde pública”, ponderou o secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Lamartine Godoy, na manhã desta quinta-feira (12), durante coletiva de imprensa para anunciar o recurso de R$ 65 milhões que será repassado pelo Ministério da Saúde para Cuiabá.
Lamartine reconhece os problemas da saúde pública na capital mas ressalta que ocorre o mesmo em todo o Brasil.
“Melhorar a saúde não é só em Cuiabá, é no Brasil todo. Esse repasse do Ministério da Saúde é um grande avanço para Cuiabá. É um marco na saúde de Cuiabá, será um grande legado”, disse o secretário.
O montante será aplicado nas unidades de urgência e emergência de Cuiabá. Dos R$ 65 milhões, R$ 3 milhões vão ser repassados uma única vez, o restante (R$ 62 milhões) vai ser dividido em 12 meses (R$ 5 milhões por mês) e a ajuda será realizada todos os anos.
Atualmente, a cidade recebe cerca de R$ 10 milhões por mês do Ministério da Saúde e passará para R$ 15 milhões, de acordo com o secretário municipal de Saúde. O que representa aumento de 50% no repasse mensal.
Os R$ 3 milhões vão ser destinados para a aquisição de novos equipamentos para o Pronto-Socorro de Cuiabá, Hospital Geral Universitário e Santa Casa. Os R$ 5 milhões serão para custeios, que podem ser, por exemplo, contratação de novos médicos.
O aumento de 50 % também será utilizado na construção de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), uma no bairro Morada do Ouro e outra no Pascoal Ramos, segundo informou Lamartine. Ele ainda disse que há um projeto para transformar a Policlínica do Verdão em uma UPA.
Municípios
Além de Cuiabá, Várzea Grande, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada e Santo Antônio do Leverger vão receber aumento no recurso mensal feito pelo Ministério da Saúde.
Cuiabá ficará com R$ 62 milhões para custeios e R$ 3 milhões para investimento, Várzea Grande receberá R$ 16 milhões para investimento e R$ 14 milhões e 945 mil para custeio. Os outros valores não foram informados pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso.
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