Mato Grosso exibe maior custo da construção civil no Centro-Oeste O custo para a construção de um metro quadrado (m²) seguiu o maior da região, ao registrar R$ 1.822,54
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE, mostrou uma mudança no mercado da construção civil de Mato Grosso.
A inflação acumulada no primeiro semestre foi uma das menores entre os estados do Centro-Oeste: 1,16%.
Porém, o custo para construção de um metro quadrado (m²) seguiu o maior da região, ao registrar R$ 1.822,54.
Ainda conforme os dados apurados pelo IBGE, na passagem de maio para junho, a inflação do setor, em Mato Grosso, avançou 0,01%, a menor da região.
O primeiro semestre terminou com Mato Grosso liderando o valor do m², com R$ 1.822,54, seguido pelo Distrito Federal, R$ 1.810,70, Goiás, R$ 1.739,01 e Mato Grosso do Sul, R$ 1.727,97.
No Brasil, o Sinapi teve variação de 0,56% em junho, um aumento de 0,39 ponto percentual (p.p.) em relação a maio (0,17%).
Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de 2,49%, resultado acima dos 2,31% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O acumulado no ano registrou 1,56%.
Em junho do ano passado, o índice mensal foi de 0,39%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.739,26, passou em junho para R$ 1.748,99, sendo R$ 1.006,25 relativos aos materiais e R$ 742,74 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou índice negativo mais uma vez, -0,05%, mantendo a taxa do mês anterior, porém apresentando uma alta de 0,25 ponto percentual em relação a taxa de junho de 2023 (-0,28%).
Já a mão de obra, com taxa 1,40%, e diversos dissídios coletivos observados, registrou alta em relação a maio (0,46%), 0,94 ponto percentual.
Comparado a junho de 2023 (1,36%), o índice subiu 0,04 ponto percentual. No primeiro semestre os acumulados foram: 0,45% (materiais) e 3,10% (mão de obra).
Já os acumulados em doze meses ficaram em 0,47% (materiais) e 5,35% (mão de obra), respectivamente.
RECORTE - Com alta nas categorias profissionais, Rondônia foi o Estado com a maior taxa em junho, 4,44%, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás, 2,14% e 1,79%, sob as mesmas condições.
“A influência da parcela de mão de obra no índice agregado levou Rondônia a maior taxa no mês de junho de 2024”, explicou Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.
A região Centro-Oeste, com alta nos seus 4 estados e reajuste observado nos salários em Mato Grosso do Sul e em Goiás, ficou com a maior variação regional em junho, 0,88%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,39% (Norte), 0,25% (Nordeste), 0,77% (Sudeste) e 0,52% (Sul).
“A influência da parcela de mão de obra em estados como Mato Grosso do Sul (2,14%) e Goiás (1,79%) levou a região Centro-Oeste para a maior taxa entre as regiões”, destacou Oliveira.
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