Mauro nega retaliação e espera que MDB continue na base
O governador Mauro Mendes (União), afirmou que a demissão do ex-secretário de Agricultura Familiar (Seaf), Luluca Ribeiro (MDB), não teria sido retaliação política e que espera que o MDB permaneça na sua base aliada.
“Por enquanto posso afirmar categoricamente que não foi por retaliação política. Esse governo nunca tomou decisões por questões políticas. Em 5 anos nunca houve esse movimento, nem de pressão que eu aceitasse e muito menos pressão para exonerar ou coisa nesse sentido”, disse o governador nesta segunda-feira (29).
Sobre um possível rompimento com o MDB, Mendes acredita que não, e que chegou a falar com algumas lideranças da sigla. “Não, acho que o MDB está tranquilo, é um partido aliado nosso e espero que continue aliado. Conversei com alguns [líderes] e o Fabio Garcia deve ter conversado com outros”, revelou.
Sobre o fato do ex-secretário ter visto a demissão pela imprensa, Mendes afirmou que a Casa Civil tinha a função de comunicá-lo, mas que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) já havia solicitado que ele pedisse demissão. “A Casa Civil tinha a função de fazer isso. E ele foi avisado pelo vice-governador que é quem está comandando, que inclusive pediu a ele que pedisse exoneração e ele não o faz. Por isso foi demitido”, completou.
Sobre a investigação na Controladoria Geral do Estado (CGE), de possível superfaturamento em compras na pasta, Mendes disse que não sabe. “Se existe investigação, ela não é conduzida pelo gabinete do governador, ela é conduzida, se existe, pelos órgãos de controle”, pontuou.
“A CGE conduz algumas dezenas de análise, ela não faz investigação, faz um processo de controladoria. Controladoria não é investigação. Ela verifica aderência a processos do governo em todas as secretarias, áreas de gestão, aos princípios da administração pública. Isso não é uma investigação, é um processo de auditoria e é normal. E lá demos dezenas sendo conduzidas e eu não tomo ciência de nenhuma delas, porque isso é um trabalho rotineiro da CGE”, finalizou.
As suspeitas são de que os sobrepreços teria ocorrido em compras com recursos de emendas parlamentares.
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