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Saúde
Quinta - 08 de Agosto de 2024 às 18:26
Por: Diário de Cuiabá

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Aa febre oropouche é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito “Culicoides paraenses”, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora
Aa febre oropouche é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito “Culicoides paraenses”, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora

O Ministério da Saúde confirmou, no final do mês de julho, dois óbitos por febre oropouche no Brasil, ambos ocorridos no interior da Bahia.

Uma terceira morte, em Santa Catarina, segue em investigação.

Os dois episódios confirmados acometeram mulheres com idade inferior a 30 anos e sem registros de comorbidades.


Esses são os primeiros casos de morte em decorrência da doença no mundo.

Em Mato Grosso, dados do Ministério da Saúde (MS) apontam para 17 o número de exames detectáveis para a febre oropouche neste ano.

Em 2023, não houve nenhum registro.

No país, já são 7.236 casos da arbovirose registrados no país, em 20 estados brasileiros, sendo a região amazônica com maior quantitativo de registros, com destaque para os estados do Amazonas e Rondônia.

Médica infectologista e gerente de Ensino e Pesquisa do HUJM, a professora do curso de medicina da Universidade Federal do Mato Grosso, Márcia Hueb, explicou que a febre oropouche é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito “Culicoides paraenses”, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Porém, é possível que o Culex quinquefasciatus (muriçoca ou pernilongo) também seja um agente de transmissão da doença.

Os sintomas são semelhantes a outras arboviroses, os sintomas da doença incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações e erupção cutânea.

Também é possível ocorrer sintomas gastrointestinais, como náuseas e vômitos.

Não há um tratamento antiviral específico para essa enfermidade, desta forma o tratamento tem foco em aliviar os sintomas e manter o paciente hidratado.

É importante procurar atendimento médico para diagnóstico e evitar possíveis complicações.

De maneira individual, é possível evitar a doença com uso de repelentes, roupas de manga longa, uso de mosquiteiros nas camas.

De forma comunitária o controle pode ser por meio da eliminação de criadouros do mosquito como recipientes com água parada, e campanhas de conscientização.

Além da vigilância em Saúde para identificar e responder rapidamente a surtos.





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