Rendimento médio do trabalhador de MT cresce, aponta PNAD Além de apresentar a 2ª menor taxa do país, Estado se destaca no critério de rendimento médio do salário
A taxa de desemprego recuou em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre.
Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada na quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as menores taxas registradas nesse período no Brasil seguem com Santa Catarina, 3,2% e com Mato Grosso e Rondônia, 3,3%.
Na variação trimestral, como destaca o IBGE, Santa Catarina registrou queda de 0,6 ponto percentual, ao passar de 3,8% para 3,2%, mas Mato Grosso e Rondônia mantiveram-se estáveis.
Ainda na casa dos 3 pontos, aparece Mato Grosso do Sul, com 3,8%.
Além de apresentar a segunda menor taxa do país, Mato Grosso ainda se destacou no critério de rendimento médio do salário.
Na comparação anual, ou seja, com o segundo trimestre do ano passado, o Estado apresenta valorização de 6,3%, indo a R$ 3.488, uma das maiores variações do Brasil nesse intervalo.
Voltando à taxa de desemprego, a PNAD destaca que a maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais), já que o Estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre.
Apesar disso, o mercado de trabalho baiano apresenta o segundo maior índice do país, ficando atrás apenas de Pernambuco (11,5%).
A média da taxa de desemprego no país caiu 1 ponto percentual, passando de 7,9% para 6,9% no período, conforme divulgado no fim de julho.
Além da Bahia, outros nove estados tiveram queda acima da média nacional: Piauí (-2,4 pontos percentuais, ao passar de 10% para 7,6%), Amazonas (-1,9 ponto percentual, ao passar de 9,8% para 7,9%), Alagoas (-1,8 ponto percentual, ao passar de 9,9% para 8,1%), Tocantins (-1,7 ponto percentual, ao passar de 6% para 4,3%), Acre (-1,7 ponto percentual, ao passar de 8,9% para 7,2%), Espírito Santo (-1,4 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 4,5%), Maranhão (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,4% para 7,3%), Ceará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,6% para 7,5%) e Pará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,5% para 7,4%). Minas Gerais e São Paulo tiveram a mesma queda da média nacional, sendo que o primeiro recuou de 6,3% para 5,3% e o segundo, de 7,4% para 6,4%.
Com quedas menos intensas do que a média nacional, aparecem Goiás (-0,9 ponto percentual, ao passar de 6,1% para 5,2%), Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, ao passar de 10,3% para 9,6%) .
Além desses, apresentaram estabilidade na taxa de desocupação, Paraná (4,4%), Rio Grande do Sul (5,9%), Roraima (7,1%), Paraíba (8,6%), Amapá (9%), Sergipe (9,1%), Rio Grande do Norte (9,1%), Distrito Federal (9,7%) e Pernambuco (11,5%).
RENDIMENTO - Apenas quatro estados tiveram aumento de rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre deste ano: Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%), Ceará (7,2%) e Rio Grande do Sul (5%).
As demais unidades da federação mantiveram os valores estáveis.
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