Agosto segue acumulando recuo no preço da cesta básica em Cuiabá Com variação de -1,50% sobre a 1ª semana e um recuo nominal de R$ 11,19, a cesta chega à 2ª custando R$ 733,06
O Boletim Semanal da Cesta Básica, apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), registrou mais um recuo – o oitavo consecutivo – no custo do mantimento em Cuiabá.
Com variação de -1,50% sobre a primeira semana de agosto e um recuo nominal de R$ 11,19, a cesta atingiu o valor de R$ 733,06 na segunda semana de agosto, um custo 2,75% menor que o averiguado na mesma semana de 2023, que foi de R$ 753,81.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destacou o baixo custo da cesta básica cobrado na capital.
"Alcançando o patamar mais baixo de 2024, as consecutivas quedas no preço da cesta são bem positivas. Este movimento de diminuição está ligado, principalmente, ao recuo nos preços do tomate e da batata, alimentos que observam uma maior volatilidade de preços, considerando fatores como o tempo e o clima", explicou.
Segundo análise do IPF-MT, o valor para baixo foi impactado pela redução em quatro dos 13 itens que compõem a cesta, com maior destaque para a oscilação no preço médio do tomate, que chega ao nível mais baixo da série histórica apurada pelo IPF-MT, de 4,24/kg.
A variação percentual de -21,47% é reflexo das temperaturas mais elevadas, favorecendo o processo de maturação do hortifruti e aumentando sua oferta.
Além do recuo semanal, na comparação anual, o valor atual do tomate está 48,73% menor que o averiguado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 8,27/kg. Igor Cunha reforçou o baixo nível do produto apurado desde maço de 2022.
"Desde que o IPF-MT iniciou a coleta de preços para a análise da cesta básica de Cuiabá, o valor médio encontrado para o tomate, atualmente, se destaca como o mais baixo da série histórica, o que repercute no comportamento de consumo do hortifruti por parte das famílias", afirmou o superintendente.
Outro produto que apresentou queda no preço, -6,39%, foi a batata, que passou a custar R$ 7,33/kg, também devido ao aumento das temperaturas nas regiões produtoras, acelerando, assim, a colheita do tubérculo, com o intuito de manter a qualidade dos tubérculos.
Já na comparação anual, o produto ainda está 40,01% maior que os R$ 5,23/kg registrado no mesmo período do ano anterior.
Já o preço médio da banana demonstrou um avanço de 0,89%, chegando a R$ 9,81/kg, podendo ter ligação com a baixa oferta da fruta, o que combinado a demanda maior no período, contribuiu para o avanço dos preços.
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a retomada de preço atual inferior ao apurado no ano passado também reflete em aumento na tendência de consumo por parte das famílias.
"Mesmo com alguns itens que compõem a cesta apresentando preços superiores ao observado em 2023, a variação de -2,75% na comparação anual é positiva nesse momento, o que pode indicar as movimentações econômicas da capital nesses períodos".
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