Com mais 10 mil candidatos, eleições em MT têm 19 transexuais Justiça Eleitoral revelou que sete candidatas do Estado usam nome social; nenhuma delas é da Capital
Das 10.930 candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Mato Grosso para as eleições municipais deste ano, 19 se disseram transgênero.
A identificação trata de pessoas que não se identificam com o gênero de seu nascimento.
A Justiça Eleitoral não revela quem são esses candidatos e candidatas, mas consta que quatro deles são do MDB, quatro do Novo, três do PRD, três do PSB, dois do PT, dois do União Brasil e um do PSDB.
Os candidatos trangêneros, por conta de uma decisão de 2018 do TSE, aparecem na urna eletrônica com o seu nome social. Em Mato Grosso, sete candidatas a vereadoras usam o nome social.
São elas: Valkiria Brandão (PSB), de Campo Novo do Parecis; Marlletthy (MDB) de Diamantino; Pollyana Souza Dias, a Polly (MDB) de General Carneiro; Lucikelry Silva (PSB) de Jangada; Celinha do Salão (PSB) de Nobres; Lorrayne Bettega (MDB), de Paranatinga; e Renatinha Cabelereira (MDB), de São Felix do Araguaia.
Orientação sexual
Ao pedir registro de candidatura, os pretensos vereadores e prefeitos ainda apontaram sua orientação sexual.
A divulgação do dado, no entanto, é facultativo e só é aparece caso o candidato tenha interesse em divulgá-lo. Sendo assim, 4.931 candidatos preferiram não divulgar a sua orientação sexual.
Disseram ser heterossexuais 4.878 candidatos, representando 98,93% das candidaturas que decidiram divulgar os dados.
Se declararam gays 22 candidatos, 12 mulheres se declararam lésbicas, 10 bissexuais, três assexual, um pansexual, e cinco consta como "não informado".
A eleição deste ano elege prefeitos e vereadores e ocorre no dia 6 de outubro.
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