Conheça história da urna eletrônica que foi criada em Mato Grosso Secretário de Tecnologia da Informação nos anos 90 foi responsável pelo primeiro protótipo da urna eletrônica no Brasil.
Você sabe como surgiu a urna eletrônica? Um dos elementos mais importantes para o sistema brasileiro de votação teve como responsável pelo primeiro protótipo do equipamento um servidor público mato-grossense.
O secretário de Tecnologia da Informação nos anos 90, Luiz Roberto da Fonseca, foi responsável pelo primeiro protótipo da urna eletrônica. Na epóca, o servidor foi cedido por outro órgão para trabalhar no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). Além de Luiz, funcionários da Justiça Eleitoral de Mato Grosso auxiliaram nas pesquisas e garantiram que o TRE do estado saísse na frente nesse processo inovador.
A partir de 1992, ocorreram diversos eventos no país para escolher como seria construído um modelo para as "máquinas de votar", como eram conhecidas na década de 90.
"Para o ex-secretário aposentado, a ideia principal era de utilizar partes dcomputadores, como processadores que já existiam no mercado, para chegar no protótipo final", contou o atual secretário de Tecnologia da Informação, Carlos Henrique Candido.
🕒Evolução das urnas
A partir do protótipo idealizado por Luiz, universidades e empresas especializadas criaram a primeira urna eletrônica em 1996, que se parece com a utilizada nas eleições do país nos dias de hoje.
Já nos anos 2000, onde as principais mudanças foram o teclado projetado, com as teclas um pouco mais levantadas em comparação ao projeto anterior, inclinação do teclado para melhorar a digitação e melhorias no visor.
Detalhe da urna eletrônica — Foto: Reprodução/TV Globo
Um dos sistemas de votação mais seguro
Segundo a Missão Integrada de Observação Eleitoral da União Interamericana dos Órgãos Eleitorais (Uniore), o sistema eletrônico de votação brasileiro é totalmente seguro e confiável, mas em 2002, a desconfiança no processo eleitoral tentou trazer de volta o voto impresso.
A urna deveria ficar acompanhada de um equipamento extra que imprimia um comprovante físico de cada voto registrado, mas após testes acabou sendo reprovado, por trazer riscos ao processo eleitoral.
No processo de amadurecimento que durou por 20 anos, segundo Carlos foram criadas mais de 30 camadas de auditoria e segurança interna no processo eletrônico.
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