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Economia
Segunda - 09 de Setembro de 2024 às 07:00
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Em 2023, o setor movimentou R$ 196,1 bilhões, marcando um aumento de 4,8% em relação a 2022
Em 2023, o setor movimentou R$ 196,1 bilhões, marcando um aumento de 4,8% em relação a 2022

O comércio eletrônico no Brasil segue em trajetória de crescimento.

Em 2023, o setor movimentou R$ 196,1 bilhões, marcando um aumento de 4,8% em relação a 2022, quando o volume de negócios foi de R$ 187,89 bilhões.

Desde 2016, o e-commerce brasileiro mais que quintuplicou.

Mato Grosso registrou expansão anual de 20,55%, a segunda maior do Centro-Oeste, ao registrar cifras de R$ 632 milhões.

Isso é o que mostram os novos dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgados, durante a III Reunião da Câmara de Comércio e Serviços Conectados ao Varejo (FMCS).

O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, ressaltou que o e-commerce é fundamental para o desenvolvimento nacional e que a plataforma apresenta informações estratégicas que podem contribuir para o crescimento do comércio brasileiro.

"A plataforma trouxe essa clareza maior do que a gente tem de comércio eletrônico, como está crescendo, como estão os estados e as regiões", ressaltou Moreira.

"São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais concentram quase 60% do comércio eletrônico. Isso mostra que nós temos um trabalho muito árduo a fazer, que é o processo de inclusão digital e de distribuição de renda", completou o secretário.

Ele destacou a redução do desemprego e o aumento do PIB, promovidos no atual governo, como bases importantes para melhorar o poder de consumo das pessoas.

OBSERVATÓRIO - Com base em dados extraídos de notas fiscais eletrônicas, fornecidos pela Receita Federal, os smartphones seguem como o produto mais vendido no comércio eletrônico nacional em 2023 (R$ 10,3 bilhões), seguido de livros, brochuras e impressos semelhantes (R$ 6,4 bilhões); televisão (R$ 5,3 bilhões); refrigeradores e congeladores (R$ 5 bilhões); tablets (R$ 4,4 bilhões); e complementos alimentares (R$ 3,7 bilhões).

Embora siga na liderança, o valor com a venda de celulares caiu 43% comparado a 2021, quando o produto registrou R$ 18,1 bilhões em vendas, o maior valor da série histórica do observatório, que tem dados a partir de 2016.

Em relação a 2022, quando as vendas somaram R$ 16,9 bilhões, a queda em 2023 foi de R$ 39%. A lista de produtos mais vendidos varia de estado para estado.

Alguns exemplos são calçados em Minas Gerais; aparelhos de ar-condicionado no Espírito Santo; e refrigeradores e congeladores em Santa Catarina e Paraíba.

Já automóveis foram o principal produto de Goiás; e livro foi o produto mais comprado no Distrito Federal.

PROJETO E-COMMERCE.BR - Os dados do Observatório demonstraram significativas diferenças entre as regiões brasileiras.

A região Sudeste continuou a dominar o cenário do e-commerce, concentrando a maior parte das vendas online (73,5%); seguida do Sul (15,2%), Nordeste (7%), Centro-oeste (3%) e Norte (1,3%).

Já na análise da região de onde foi feita a compra, a Sudeste foi o destino de 55,6% dos negócios fechados, seguido por Sul (16,8%), Nordeste (15,8%), Centro-oeste (8,3%) e Norte (3,3%).





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