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Economia
Segunda - 07 de Outubro de 2024 às 16:05
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Apesar de pequena, o tomate e a banana apresentaram as maiores variações de preço, segundo levantamento

A cesta básica em Cuiabá apresentou um leve aumento de 0,16% no preço médio na primeira semana de outubro, em comparação à última semana de setembro.

Com um custo médio de R$ 743,06, a alta observada na semana é reflexo da elevação no preço de seis dos 13 itens da cesta, o que também contribuiu para um aumento de 1,16% no valor do mantimento em relação ao mesmo período do ano passado.


Apesar de pequena, o tomate e a banana apresentaram as maiores variações de preço, com aumentos de 1,68% e 0,85%, respectivamente.

Os produtos do hortifruti contrariaram a expectativa de redução no preço que era esperada para a semana, segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, também ressaltou a variação positiva dos produtos, que, mesmo com clima favorável para a colheita, subiram de preço.

“O tomate voltou a subir de preço após duas semanas de queda, chegando a R$ 4,67/kg. Já a banana somou seu quarto aumento consecutivo, atingindo R$ 10,16/kg. Ambos os produtos seguem com valores superiores no comparativo anual, com aumentos de 41,79% e 10,41%, respectivamente, impactando no consumo das famílias na capital”, afirmou.

Outro produto que apresentou uma variação relevante de preço na semana foi a batata, que teve sua quarta redução consecutiva.

A variação de -1,16% em relação à última semana fez com que o tubérculo fosse cotado a R$ 7,01/kg na média.

Ainda assim, o valor atual está 64,31% maior do que comparado no mesmo período do ano passado.

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o café é outro produto que vem apresentando crescimento semanal, impactando as oscilações de preço do mantimento.

“Conforme análise do nosso instituto, o aumento de 0,81% no preço observado na primeira semana de outubro, encarecendo em mais de 31% o preço do item desde o início do ano, pode ter relação com a estiagem severa que afeta as principais regiões produtoras”, observou.





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