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Cidades/Geral
Terça - 22 de Outubro de 2024 às 10:17
Por: Cristiane Guerreiro/Gazeta Digital

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Depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), a diarista Vitória Aparecida Morais Ferreira Curvo de Melo, 26, moradora na área de ocupação Altos do Parque 1, em Cuiabá, pede ajuda para custear o tratamento de saúde. Com muitas sequelas, a jovem não consegue mais trabalhar e necessita de cuidados especiais. Segundo Vitória, durante uma faxina, no dia 1º de outubro, começou a passar mal.

“Senti dor na nuca e o meu corpo, do lado direito, começou a adormecer e entortar. Depois, eu perdi a consciência e só acordei no hospital. Soube que foi um funcionário que estava no imóvel que acionou o Samu e eu fui levada ao Hospital Santa Helena. Tive muitos picos de pressão durante a hospitalização, fiquei 14 dias internada, sendo 12 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”.

Sem movimentos da perna e braço direitos, e com a parte do rosto torto, Vitória tenta lidar com as limitações. Diante de uma cadeira de rodas, luta para retomar os movimentos que perdeu. “Realizo fisioterapia. O médico disse que, provavelmente, eu consiga voltar o movimento ou só do braço ou só da perna, mas não os dois, pois o AVC foi na vértebra da coluna. Mesmo com essa avaliação, eu não perco a esperança”.

Casada, mãe de dois filhos pequenos, e responsável pela criação do seu irmão que tem transtorno do espectro autista grau 1, Vitória se vê diante de uma situação desesperadora com o aumento das despesas.

“Meu marido trabalha como entregar em uma farmácia e recebe um salário mínimo. Com os custos dos medicamentos, vai sobrar apenas R$ 400 no final do mês, isso porque não compramos as injeções que eu preciso, que são mais caras, e fogem do nosso orçamento”.

Hoje, Vitória faz uso de fraldas tamanho G e de medicamentos de uso contínuo: Losartana, AS e paracetamol, além de injeção anticoagulante Enoxaparina 60 mg, quatro vezes na semana, sendo este de extrema necessidade para não piorar sua saúde.

“As 4 injeções por semana custam R$ 900. Meus amigos realizaram uma cotinha e compraram para essa semana, mas na próxima eu não tenho como adquirir. Se eu não tomar o medicamento, corro o risco de ter trombose. Minha preocupação é não conseguir realizar o tratamento. Estou abalada porque preciso me recuperar. Sempre fui sadia e agora estou em sofrimento. Têm dias que não tenho forças e nem motivação para levantar da cama”.

Despesa com remédios e alimentação é alta

Vitória Aparecida Morais conta que já passava por dificuldades financeiras e, após a doença, a situação foi agravada. “Não tenho dinheiro para alimentar meus filhos, quanto mais para comprar medicamentos. Mesmo doente, não posso tirar da boca deles para meu tratamento”.

Ressalta que como não conseguiu vaga na creche, a despesa é bastante alta com alimentação. “As crianças consomem bastante leite. Dói quando pedem e eu não tenho para dar. Se não fosse a ajuda de alguns vizinhos, seria pior”. Segundo Vitória, no ano passado o seu pai também teve um AVC e, devido às sequelas, ela passou a cuidar do irmão em sua casa. “É ele quem me ajuda a cuidar das crianças e nos afazeres da casa.

Meu marido trabalha o dia todo, mas ele faz o almoço”. Vitória revela que também sofre com problema de asma, além da depressão depois do AVC.

Ela pede ajuda com alimentos e leite, fraldas tamanho G, remédios e dinheiro para as injeções. O Pix é 02649135158.





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