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Economia
Domingo - 08 de Dezembro de 2024 às 06:41
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Após registrar oito elevações de preço nas últimas semanas, atingindo o valor mais alto já apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) desde 2022, a cesta básica em Cuiabá iniciou dezembro com mais um recuo no seu preço, custando R$ 808,72, na média.

Apesar da segunda queda observada de forma consecutiva, desta vez de 0,63%, o mantimento ainda traz um custo elevado para as famílias na capital, conforme explica o presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior.

“Além do preço da cesta permanecer acima dos R$ 800 e ficar 9,71% mais caro que o verificado no mesmo período do ano passado, é importante observar variações de preço para menos em determinados produtos, o que ajuda a refletir uma projeção mais positiva para o consumo por parte das famílias em Cuiabá”, afirma Wenceslau Júnior.

É o caso da batata, que apresentou a sua terceira queda consecutiva nesta primeira semana de dezembro, atingindo o menor valor registrado pelo IPF-MT em 2024, de R$ 6,31/kg.

O valor atual está 15,74% menor em relação à semana anterior e ficou 0,96% inferior no comparativo com o mesmo período do ano passado.

O tomate também apresentou a quarta queda consecutiva de preço, chegando a ser cotado a R$ 4,89/kg.

O recuo de 6,13%, observado na primeira semana de dezembro sobre a semana anterior, pode estar atrelado ao aumento da oferta do produto nos mercados da capital.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o preço atual do tomate está 34,32% inferior.

No entanto, produtos considerados essenciais para o consumo das famílias, como a carne bovina, seguem subindo de preço e batendo recorde na apuração do Instituto da Fecomércio-MT.

“O quilo da carne continua a subir de preço, atingindo o maior valor da série histórica nesta semana, de R$ 44,85/kg. O aumento de 29,10% no custo do produto no ano também pode influenciar diretamente o consumo neste período de fim de ano”.

Outro produto que apresentou variação considerável na semana foi o óleo de soja, que subiu 2,41% o seu preço e, inclusive, chegou ao seu nono aumento consecutivo, atingindo o valor médio de R$ 9,17/L.

O aumento na demanda do produto pode ser o principal reflexo desses aumentos, que também está 25,85% mais caro no comparativo anual.





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