Natal de 2024 deve injetar R$ 475 mi no varejo mato-grossense Para os que pretendem consumir durante o melhor período de compras no ano, a média de gasto será de R$ 500
O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) divulgou a pesquisa “Intenção de Compra para o Natal de 2024”, que traz a expectativa de injetar R$ 474,7 milhões na economia do Estado, beneficiando diversos segmentos do comércio e serviços.
Para os que pretendem consumir durante o melhor período de compras no ano, que somaram 48,8% dos respondentes na pesquisa deste ano, a média de gasto será de exatos R$ 500.
A pesquisa foi realizada com 514 pessoas em 32 municípios do Estado, entre os dias 25 e 29 de novembro.
A margem de erro estimada da pesquisa divulgada pelo IPF-MT é de 4% para mais ou para menos.
Dentre os itens mais citados pelos entrevistados na hora da compra, acessórios aparecem para 26,3% dos entrevistados.
Brinquedos somam 9,6% dos respondentes, seguido de cosméticos com 9,2%.
Eletrodomésticos e eletrônicos (celular, tablets e outros) obtiveram 6,4% e 5,4% cada.
Alimentação também foi lembrada pelos entrevistados, onde 15,9% disseram que vão adquirir produtos para a ceia de Natal.
Comidas fora da residência também foram mencionados por 3,6% dos que vão comprar na data, além de bebidas, com 0,4%.
Entre as formas de pagamento, a principal é o cartão de crédito com 60%, seguido pelo Pix, que somou 21,6%.
Já dinheiro e cartão de débito representam 6,6% e 6%, respectivamente.
A maioria (33,8%) dos que pretendem consumir afirmaram que gastarão menos, tanto é que se observou um recuo de 14,6% no gasto médio entre o Natal deste ano com o do ano passado.
Já para os que não consumirão na data, o que representou 45,9% na pesquisa, quase a metade (48,7%) dos respondentes costumam comemorar a data e outros 39% indicaram condições financeiras como empecilho para não consumir na data.
As lojas nos centros das cidades serão as mais buscadas pelos compradores, principalmente na véspera, com 57,8%.
Outros 14,1% pretendem comprar via e-commerce, seguido das lojas em shoppings, com 13,5% dos que preferem estes estabelecimentos.
A alta movimentação de pessoas nas lojas físicas do estado contribui para a melhoria da economia local, assim como no comércio e serviços, conforme explica o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
“Lojas de centro das cidades, assim como shoppings costumam observar um crescimento considerável na circulação de pessoas, sugerindo uma forte preferência por compras presenciais. A data é a mais promissora para lojistas de todo o país, indicando um aquecimento em diversos segmentos do comércio e serviços neste período”, afirma.
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