Deputado vê "cidadãos assustados por barbaridades de facções" O deputado estadual comemorou a criação do programa estadual Tolerância Zero ao Crime e defendeu maior rigidez nos presídios
O deputado estadual Nininho (PSD) disse que os cidadãos mato-grossenses estão preocupados e assustados devido às barbaridades cometidas pelas organizações criminosas.
É uma preocupação de todos os cidadãos mato-grossenses, não somente dos prefeitos e da classe política. Nos preocupa, porque vimos diariamente barbaridades cometidas por facções
Para ele, a criação do programa estadual Tolerância Zero ao Crime, cujo objetivo é intensificar o combate às facções e a segurança nos presídios, deve ser uma solução.
“[O crime organizado] É uma preocupação de todos os cidadãos mato-grossenses, não somente dos prefeitos e da classe política. Nos preocupa, porque vimos diariamente na imprensa e nas mídias sociais barbaridades cometidas por facções”, disse.
“Essa iniciativa [Tolerância Zero] tinha mesmo que ser tomada. O primeiro passo é que, quem estiver na cadeia, deve cumprir pena e não estar com o celular perturbando o cidadão o dia inteiro através de golpes, tomando dinheiro das pessoas”, acrescentou.
Na avaliação do deputado, a sociedade enfrenta uma “inversão de valores” ao ter um custo no entorno de R$ 4 mil destinado às necessidades dos detentos.
Nininho, por fim, defendeu que a polícia penal prepare-se para enfrentar eventuais rebeliões após o lançamento do Tolerância Zero.
“Não é barato manter o preso na cadeia. Um cálculo que mostra um custo superior a R$ 4 mil por mês para o cidadão. É uma inversão de valores. Enquanto um pai de família trabalha oito, dez horas por dia para sustentar sua família honestamente, esses malandros estão lá dentro custando e perturbando quem está fora”, afirmou.
“A hora que isolar [os presos] realmente, o que não é difícil de fazer, é só colocar um bloqueador e ficar preparado para fazer um enfrentamento a qualquer reação, tendo uma polícia bem preparada, equipada. Estamos em um momento bom para que isso ocorra no Estado”, completou.
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