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Cidades/Geral
Domingo - 16 de Fevereiro de 2025 às 12:13
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, podem evitar novos casos e prevenir a sobrecarga nos serviços de saúde.
Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, podem evitar novos casos e prevenir a sobrecarga nos serviços de saúde.

Somente nas primeiras semanas de 2025, as equipes de agentes comunitários de Daúde e de endemias inspecionaram 90.349 imóveis em Cuiabá.

Do total, 11.070 (12,25%) necessitaram de tratamento com o larvicida para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika.

O levantamento, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi apresentado durante reunião semanal do Comitê de Operações Emergenciais (COE), que articula as estratégias e executa o plano de contingência das doenças.

Entre os principais criadouros do mosquito ainda são encontrados nas residências, principalmente, nos quintais, como baldes sem tampa, vasilhas e caixas d’água destampadas.

Os dados epidemiológicos, referentes às seis primeiras semanas deste ano, apontam que a Capital de Mato Grasso registra aumento nos casos de dengue e chikungunya em comparação ao mesmo período de 2024.

Até o momento, foram notificados 878 casos de dengue, com 690 confirmações, e 1.849 casos de Chikungunya, com 1.755 confirmações.

Conforme a SMS, a média semanal de notificações de dengue em 2025 é de aproximadamente 146 casos, enquanto no mesmo período de 2024 era de 41 casos, representando um aumento de 258%.

Em relação à chikungunya, a média semanal em 2025 é de 308 casos, contra apenas quatro casos em 2024, um aumento expressivo de 7.939%.

Apesar do crescimento expressivo dos casos nas últimas semanas, não houve confirmação de óbitos por dengue.

Entretanto, foram registrados seis óbitos por chikungunya, com outros dois em investigação.

Para conter, o órgão municipal de Saúde reforça a importância da participação da comunidade na prevenção e controle do mosquito, especialmente, devido ao período de chuvas frequentes, que favorece a proliferação do mosquito.

Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, podem evitar novos casos e prevenir a sobrecarga nos serviços de saúde.

Para intensificar as ações de controle, mutirões contra o vetor vêm sendo realizados nos bairros da cidade, a exemplo do Dom Aquino e do Pedra 90.

Além de realizarem vistorias nos imóveis, os agentes percorrem praças e terrenos baldios.

Eles levam orientações aos moradores sobre medidas de prevenção, fazem a aplicação de larvicidas, caso necessário, bem como atuam para a eliminação de recipientes com acúmulo de água e que possam servir de criadouros do Aedes.





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