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Quinta - 20 de Fevereiro de 2025 às 07:00
Por: Diário de Cuiabá

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Wellington, Fernanda, Medeiros e Cattani adotaram o discurso unificado da oposição e afirmam que Bolsonaro é perseguido
Wellington, Fernanda, Medeiros e Cattani adotaram o discurso unificado da oposição e afirmam que Bolsonaro é perseguido

Políticos mato-grossenses que apoiam Jair Bolsonaro (PL) adotaram o discurso da "perseguição política" depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente como líder de uma trama golpista.

O procurador-geral, Paulo Gonet, concluiu que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento do plano golpista como liderou as articulações para dar um golpe de Estado.

"Manifesto meu absoluto repúdio à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Trata-se de mais uma clara tentativa de perseguição política, sem qualquer fundamento jurídico sólido, visando criminalizar um líder que sempre atuou em defesa do Brasil e dos brasileiros", escreveu o senador Wellington Fagundes (PL), líder do Bloco Vanguarda, nas redes sociais.

"A insistência em acusações frágeis e infundadas apenas reforça a instrumentalização de instituições para fins ideológicos, ferindo os princípios da imparcialidade e da justiça", prosseguiu.

Para o parlamentar mat-grossense, "o povo brasileiro não aceita esse tipo de ataque seletivo, que busca deslegitimar uma liderança legítima e amplamente respaldada por milhões de cidadãos".

"Seguiremos firmes na defesa da liberdade e dos valores que sempre pautaram a trajetória do presidente Bolsonaro", completou.

Líder da Bancada Feminina do PL no Congresso Nacional, a deputada Coronel Fernanda (PL) disse que repudia, "de forma veemente", o indiciamento do "nosso Presidente Bolsonaro (PL), por crimes que nunca cometeu".

"Estamos diante de uma farsa, uma narrativa, criada com o objetivo único de condená-lo", afirmou a deputada, acrescentando que "o Brasil precisa ser despertado para que não seja cometida uma injustiça, sem precedentes na história política do país".

No final, ela escreveu: "Declaro meu incondicional apoio ao nosso eterno Presidente Jair Messias Bolsonaro, esperando que esta denúncia seja apurada à luz do Direito. Reafirmo meu compromisso com os cidadãos mato-grossenses e brasileiros em defender a verdade acima de qualquer coisa".

Para o deputado federal José Medeiros (PL), um dos mais contundentes apoiadores de Bolsonaro, a decisão da PGR é uma "aberração".

"É inacreditável o que estamos vendo sair a partir da PGR e PF. Uma aberração histórica. isso terá consequências terríveis ao país. Isso. sim, é um ataque ao Estado Democrático de Direito", completou.

Uma das principais lideranças do PL em Mato Grosso e defensor incansável de Bolsonaro, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que o ex-presidente está sendo vítima de uma “perseguição vergonhosa”.

“É uma perseguição; não é equívoco, de forma nenhuma. É uma perseguição, e uma perseguição barata e bem vergonhosa”, disse.

“Acredito que existe uma grande perseguição em cima do presidente Bolsonaro, principalmente do ministro Alexandre de Moraes. O que vai acontecer ninguém sabe. Eu não sei dizer para você o que vai acontecer no futuro”, completou.

O deputado federal Nelson Barbudo (PL) descreveu a denúncia da PRG como ‘fantasiosa’, além de considerá-la artifício da ‘esquerda’ para impedir que o ‘capitão’ concorra às eleições de 2026.

“Estão buscando um motivo, que não existe, para prender um adversário político. Agora que todos sabem que Bolsonaro é a escolha do povo para 2026, a esquerda está desesperada para tirá-lo do jogo”, colocou.

SITUAÇÃO - Políticos da situação, como o deputado estadual Eduardo Botelho e o senador Jayme Campos, ambos do União Brasil, também se manifestaram sobre o fato.

O parlamentar estadual acredita a denúncia fortalece ainda mais o ex-presidente Jair Bolsonaro para a disputa eleitoral do próximo ano.

Por outro lado, evitou analisar juridicamente a ação proposta contra o liberal por suposta tentativa de golpe.

“Não sou jurista para fazer uma análise. Então, não vou tecer nenhum comentário, não tenho argumento para dizer se foi legal ou se não foi. Agora, na minha opinião, isso fortalece, pode virar uma espécie de marketing”, colocou Botelho.

Jayme Campos acredita que a denúncia da Procuradoria Geral da República pode enfraquecer o projeto der lei que concede anistia aos condenados por participação no ato de 8 de janeiro.

Por outro lado, acredita que a anistia precisa ser concedida, especialmente a aqueles que ele classifica como “maria vai com as outras”.

“Não deixa de atrapalhar porque eu via um clima bem favorável, entretanto, surgindo alguns fatos que podem dar uma intranquilidade diante de uma decisão”, disse.

Jayme, contudo, observou que a medida é de extrema importância, principalmente em determinados casos.

“A anistia tem que acontecer, porque eu acho que é uma barbaridade o que fizeram. Pessoas sendo condenadas a 17 anos de cadeira em regime fechado, condenadas a pagar multas milionárias, eu acho que há um exagero por patê da Suprema Corte brasileira. O cidadão, muitas vezes, em um momento de ilucidez, de fraqueza, foi naquela leva de maria vai com as outras e acabou sendo penalizada”, completou.

A DENÚNCIA - O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou denúncia formal na terça-feira (18), contra Bolsonaro e outras 33 pessoas no inquérito do golpe.

O procurador demorou três meses para avaliar provas contra os acusados, reunidas em inquérito conduzido pela Polícia Federal (PF).

A PF indiciou o ex-presidente, e Gonet concluiu que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento do plano golpista como liderou as articulações para dar um golpe de Estado.

Se for condenado, o ex-presidente pode pegar mais de 43 anos de prisão.





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