­
Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Segunda - 10 de Março de 2025 às 10:55
Por: Vinicius Mendes e Pablo Rodrigo/Gazeta Digital

    Imprimir


Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) negou que a demissão de um dos seus seguranças, o cabo PM Wailson Alesandro Medeiros Ramos, ocorreu por conta de possível "vazamento" da operação que culminou na prisão dele, de outros 3 militares e do executor do assassinato contra o advogado Renato Gomes Nery, registrado no dia 5 de julho de 2024 na porta do escritório dele, em Cuiabá.

“O que ocorreu foi exatamente o seguinte. A Polícia Civil investigou, descobriu-se. Cuidado com as informações que são vinculadas que não retratam a realidade e a verdade. As pessoas trabalham em diversos batalhões, trabalham no governo, trabalham na Casa Militar. Estas movimentações são feitas a critério do nosso Comando Geral e dos batalhões”, justificou.

Mendes afirmou que a Polícia Civil fez o seu trabalho e descobriu possível envolvimento de alguns policiais. Contudo, o nível desse envolvimento ainda precisa ser melhor detalhado.

“O governo nunca interfere nisso e a Polícia Civil fez a operação e determinou os atos que são de conhecimento público. O governo jamais vai proteger qualquer servidor público, seja ele da segurança pública ou de qualquer que cometer qualquer tipo de crime”, disse.

Mendes lembrou que sua administração já demonstrou que "corta na carne", ao lembrar da demissão do secretário de Agricultura Familiar (Seaf), Luluca Ribeiro (MDB), por suspeitas de compras superfaturadas. Ele também comentou o fato da arma do crime e a munição que assassinou Renato Nery, ser do Estado. “Quem cometeu qualquer tipo de falha vai responder administrativamente e vai responder judicialmente”.

Apesar de negar que a demissão do seu ex-segurança, que ocorreu um dia antes da operação, foi vazada, o ato de exoneração de Wailson Alesandro Medeiros Ramos não foi publicado no Diário Oficial do Estado logo após a demissão.

A informação da Casa Civil é que o cabo teria solicitado desligamento da segurança no dia 27 de fevereiro, e que por conta do Carnaval, sua exoneração teria ocorrido em 5 de março, véspera da operação policial.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/467321/visualizar/
emailfacebookgooglepluspinteresttwitterwhatsapp