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Policia MT
Sexta - 14 de Março de 2025 às 11:21
Por: Vitòria Maria Sena e Júlia Carvalho/Primeira Página

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Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, principal suspeita de matar a adolescente grávida, Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, confessou o assassinato com riqueza de detalhes e sem demonstrar qualquer arrependimento.

A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (14), pelo Delegado Caio Albuquerque, durante coletiva de imprensa realizada na Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), em Cuiabá.

que horas ela volta 14Nataly Helen foi presa por matar adolescente grávida de 16 anos para roubar bebê. (Foto: Redes Sociais)

“Tem provas da Emily entrando na casa no Jardim Florianópolis e Nataly confessou com riqueza de detalhes o que foi feito. Não mostrou arrependimento em nenhum momento”, explicou o delegado.

A mulher deve responder por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe; crueldade; recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e, falsidade ideológica. Nataly tentou registrar o bebê da adolescente no Hospital Santa Helena.

Desaparecimento e assassinato

Emilly estava desaparecida desde a tarde desta quarta-feira (12), quando saiu de sua casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas na casa da suspeita, em Cuiabá, no bairro Jardim Florianópolis.

A adolescente foi levada ao local por um carro de aplicativo enviado pela suspeita. No local, Nataly teria esganado Emilly com um fio de internet. O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, nos fundos da casa de um parente da suspeita, com as mãos amarradas nas costas, pulsos quebrados e o abdome aberto.

Adolescente grávida desaparece ao sair para buscar doações de roupas. (Foto: reprodução)Adolescente grávida desaparece ao sair para buscar doações de roupas. (Foto: reprodução)

O crime teria sido motivado pelo desejo da suspeita de ter um filho com o marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, 28 anos, e que ele não saberia de nada.


O perito Luis Paoli, da Politec, descreveu a cena como uma das mais difíceis de presenciar em 12 anos de profissão.


Após assassinar a adolescente, Nataly teria utilizado o sangue da vítima para simular um parto e convenceu seu cunhado a levá-la até o hospital, sem que ele soubesse da verdade.

Horas depois do crime, Nataly e Christian deram entrada no Hospital de Maternidade Santa Helena com um bebê recém-nascido, alegando um parto domiciliar. No entanto, a equipe médica desconfiou da versão, já que a mulher não apresentava sinais de puerpério e não produzia leite materno.

Diante das suspeitas, a polícia foi acionada e o casal foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde Nataly acabou confessando o crime. Ela declarou que enganou o marido e os familiares, que não tinham conhecimento do plano.





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