Acidentes rodoviários geraram custo de R$ 559,3 milhões em MT Além das perdas humanas, houve impacto econômico: R$ 559.362.274,97, entre despesas médicas, perda de produtividade e danos materiais

Em 2024, Mato Grosso registrou 2.552 acidentes de trânsito, que resultaram em 244 mortes, nas rodovias federais que cortam o Estado.
Além das perdas humanas, que são irrecuperáveis, os sinistros geraram um impacto econômico considerável, com um custo total de R$ 559.362.274,97, entre despesas médicas, perda de produtividade e danos materiais.
Às tragédias que resultaram em vítimas fatais atribuiu-se o montante de R$ 230,8 milhões, valor que sobe para pouco mais de R$ 305 milhões, entre as ocorrências que deixaram pessoas feridas.
Há ainda R$ 23,4 milhões relacionados ao número de acidentes sem vítimas.
No país, o custo financeiro total foi da ordem de R$ 16,1 bilhões.
Os dados, que revelam a gravidade dos acidentes nas estradas em todas as 27 unidades da Federação, são da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e disponibilizados no “Panorama CNT – Acidentes Rodoviários”.
A infraestrutura brasileira é fator determinante para o crescimento do país.
Conforme o levantamento, Mato Grosso ocupou a 10ª posição no ranking com maior número de acidentes.
Em primeiro lugar, aparece Minas Gerais, com 9.288 ocorrências, seguido de Santa Catarina, com 8.376.
O Estado também atingiu o mesmo lugar, levando-se em consideração a quantidade de óbitos.
Comparado a 2023 (2.315), os acidentes aumentaram 10,2% no Estado.
Contudo, houve redução (-10%) no total de mortes.
Uma das fatalidades foi registrada no dia 23 de dezembro, quando uma violenta colisão, entre um carro e uma carreta carregada de milho, matou quatro pessoas, na BR-163, na altura da cidade de Sinop (503 km ao Norte de Cuiabá).
Uma quinta vítima foi socorrida e hospitalizada.
Além de expor uma situação preocupante nas rodovias brasileiras, os dados evidenciam a necessidade de medidas urgentes para que mudanças efetivas amenizem este cenário que, para além da fiscalização nas estradas e das políticas públicas que visam a redução de sinistros, depende de uma consciência maior por parte dos motoristas.
É comum as pessoas cobrarem melhor infraestrutura das estradas, mas as principais causas de acidentes com mortes estão ligadas diretamente ao comportamento do condutor, como excesso de velocidade e ultrapassagem em local proibido.
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