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Quinta - 20 de Março de 2025 às 11:22
Por: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital

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Midia News

O senador Jayme Campos (União) e o ex-governador Pedro Taques (sem partido) estiveram reunidos para discutir a conjuntura eleitoral de Mato Grosso e uma possível aliança para a eleição do próximo ano.

Do mesmo partido do governador Mauro Mendes, Jayme reagiu ao fato do chefe do Executivo ter anunciado o seu apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso. Soma-se ao fato a possibilidade de Mendes se manter aliado do PL numa dobradinha para disputar o Senado.

A Gazeta apurou que durante a conversa, Taques e Jayme chegaram a um entendimento de que é possível construir um palanque de centro, aglutinado partidos de centro-esquerda e centro-direita, apresentando como alternativa ao grupo hegemônico do governador e ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O encontro ocorreu dias após o senador e algumas lideranças de sua ala do União participarem de um evento envolvendo do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), no lançamento da obra da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Baixada Cuiabana.

A reportagem apurou ainda que o ex-governador Pedro Taques se colocou à disposição para ajudar a construir um projeto alternativo ao grupo atual, inclusive, colocando o próprio nome para uma eventual candidatura majoritária.

Com isso, não se descarta Jayme disputar o governo e o Taques o Senado, cargo que deixou com boa avaliação.

Nomes e fatores
A discussão também passa pela movimentação de 3 nomes que buscam a majoritária no ano que vem: Janaina Riva, Carlos Fávaro e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

A primeira dúvida é saber se a deputada Janaina Riva manterá sua candidatura ao Senado tendo o sogro, senador Wellington Fagundes como candidato ao governo.

Na avaliação de alguns, isso poderia impedir algumas alianças. Outro fator é Carlos Fávaro. Isso porque o ministro tem resistência do setor do agro, o que poderá lhe trazer desgaste nas eleições no Estado.

A dúvida é saber se Fávaro conseguirá diminuir essa resistência até o ano que vem, o que passaria por uma melhoria de aprovação do governo Lula. ‘Ninguém quer carregar esse ônus de desgaste’, disse um interlocutor que tem participado dessas reuniões”.





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