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Comportamento
Sexta - 28 de Março de 2025 às 11:05
Por: Alecy Alves | Sesp-MT

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Para medir o nível de felicidade das nações, a ONU aplica questionamentos que abordam aspectos econômicos e sociais
Para medir o nível de felicidade das nações, a ONU aplica questionamentos que abordam aspectos econômicos e sociais

Se é algo subjetivo, baseado na interpretação individual, quais indicadores poderiam ser aplicados para quantificar a felicidade de uma nação?

Nesta semana, como parte das celebrações do Dia Internacional da Felicidade (20.03), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou mais uma edição do Relatório Mundial da Felicidade.

O documento, resultado da pesquisa realizada no período de 2022 a 2024, aponta que o Brasil subiu oito posições no ‘ranking global da felicidade'.

Abandonou o 44º lugar, na avaliação do período de 2019 a 2021, e agora figura na 36ª posição da lista de países mais felizes.

Já países como Estados Unidos e Alemanha, pela primeira vez, não apareceram na lista dos 20 mais felizes.

Finlândia, mais uma vez, pelo oitavo ano consecutivo, liderou o ranking da felicidade.

Para medir o nível de felicidade das nações, a ONU aplica questionamentos que abordam aspectos econômicos e sociais.

Reprodução

Padre Deusdédit

De acordo o padre Dusdédit Monge, muita gente confunde momentos de alegria com felicidade

Mensura o PIB (Produto Interno Bruto), indicador que mede a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, expectativa de vida saudável, suporte social, liberdade, generosidade e as percepções sobre corrupção.

Sem saber da existência dessa pesquisa, as pessoas estabelecem critérios próprios, na definição do sentimento de felicidade.

A copeira Luzia Suzanete da Mata, 53 anos, é o tipo de pessoa que chama a atenção pela alegria e cordialidade.

De riso fácil, “Dona Luzia”, como é tratada, transparece estar de bem com a vida permanentemente.

Servidora terceirizada em um órgão público estadual, Luzia diz que ser feliz é ter boa saúde, mesa farta, condições dignas de moradia e paz em família.

“Para mim, é uma grande felicidade viver em paz, sem brigas com meu marido e os filhos”, diz, sorrindo.

Casada há 35 com Luiz da Mata, mãe e avó, ela garante que o dinheiro não define o quanto uma pessoa é feliz.

“Conheci pessoas muito ricas que viviam amarguradas, nunca demonstravam alegria. Deve ser horrível viver assim", avalia ela.

Para o padre Deusdédit Monge, vigário geral da Arquidiocese de Cuiabá, o conceito de felicidade tem dois aspectos importantes que precisam ser distinguidos.

No aspecto antropológico, felicidade, diz ele, é um bem-estar físico, psíquico mental e emocional.

No ponto de vista cristão, espiritual, é estar com Deus, o bem maior da nossa vida, completa.

“Então, precisamos unir esses dois aspectos para chegar à felicidade plena. A pessoa nunca estará feliz sem Deus, sem Jesus Cristo em sua vida ", avalia o religioso.

“Felicidade não é ter direito ou passar a noite na farra. Se fosse, muitos não se sentiriam vazios ao despertar depois de uma noite de bebedeira”, garante ele.

“Jesus é a verdadeira fonte de alegria, paz e felicidade”, reforça.

“É preciso ter consciência de que ser feliz não é viver sem tristeza, provação, tribulação. Haverá esses momentos e não podemos caracterizá-los como infelicidade”, ensina o experiente pregador da palavra.

“A tribulação e a dor até favorecem a construção da plena e verdadeira felicidade. Leva-nos ao reconhecimento de fraquezas e nos torna mais humildes”, explica o vigário arquidiocesano.

De acordo o padre Dusdédit Monge, muita gente confunde momentos de alegria com felicidade.

O religioso conclui dizendo: “Felicidade é permanente independentemente das atribulações quando temos a companhia de Deus”.





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