A inadimplência do consumidor registrou alta de 19,1% no primeiro semestre de 2012, ante o mesmo período no ano passado, segundo informações divulgadas pela Serasa Experian nesta quarta-feira. Na comparação de junho deste ano ante o mesmo mês em 2011, a alta foi de 15,4%. Já na comparação com o mês imediatamente anterior houve queda de 0,5%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, "a renda do consumidor está comprometida, principalmente com dívidas caras (cheque especial e rotativo do cartão de crédito) e de alto valor (veículos e imobiliárias), o que leva a um descontrole no gerenciamento da situação".
De acordo com a Serasa, as dívidas bancárias tiveram o a maior contribuição para o resultado, apresentando alta de 22,1% das dívidas, com peso de 49,2% no resultado final. As dívidas não bancárias aparecem em sequência, com 21,6%. Os protestos cresceram 6,3%, enquanto cheques sem fundos apresentaram queda de 5,9%.
A pesquisa também apontou o valor médio das dívidas. O valor das dívidas não bancárias apresentou elevação de 16,3%, passando de R$ 307,54 para R$ 357,68 na comparação do primeiro semestre de 2012 com o mesmo período do ano passado. Já o valor médio dos cheques sem fundo passou de R$ 1.313,97 para 1.468,90, alta de 11,98%. Títulos protestados passaram de R$ 1.328,50 para 1.412,21, elevação de 6,3%, enquanto que as dívidas bancárias apresentaram queda no valor médio, passando de R$ 1.307,90 para R$ 1.294,59, diminuição de 1%.
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