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Sábado - 26 de Abril de 2025 às 10:10
Por: Jessica Benitez/Primeira Página

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Era tardezinha de dezembro quando a advogada Daiane Vasconcelos, 31 anos, saiu para pedalar. Céu azul e calor compunham um típico domingo, dos muitos que já havia vivido até ali. Celular nas mãos, cabelos ao vento, a selfie precisava ser feita. O que saiu do roteiro foi uma queda que mudaria para sempre seu destino.

selfieDaiane durante uma de suas pedaladas (Foto: redes sociais)

Sozinha, permaneceu inconsciente no chão até que alguém a visse e chamasse socorro. O atendimento veio, foram dois meses em coma na Santa Casa de Campo Grande, inconsciência que se estende até hoje, mas com internação em casa.

O que se sabe, conforme algumas testemunhas relataram, é que ela teria freado repentinamente ao se deparar com um quebra-molas. Com a queda, bateu o rosto no chão, teve algumas fraturas, traumatismo craniano e parada cardíaca.

Os médicos não tinham expectativa, mas Daiane resistiu. Mas, para seguir viva, é preciso todo um aparato de home care. Em estado considerado vegetativo, necessita de cuidado integral.

Prestes a completar cinco meses do fatídico dia, os cuidados são divididos entre a cuidadora Norma, a amiga Marcela Leal e a mãe Vilma Rocha Abreu. No entanto, infelizmente, amor e dedicação não são suficientes. Para levantar fundos, uma vaquinha foi organizada.

“Somos amigas há muito tempo. Andávamos juntas de bicicleta no Parque [das Nações]. Naquele dia, eu não pude ir porque estava trabalhando. Até falei pra ela não ir, mas ela queria manter o foco nos exercícios”, relembra Marcela.

Da selfie à ajuda

Ela conta que, quando tudo ocorreu, Daiane, mãe de um menino de 14 anos, não tinha familiar em Campo Grande, por isso assumiu praticamente sozinha. “Hoje o menino está morando com o pai. A ex-cunhada da Daiane, que é madrinha dele, também dá apoio”.

Hoje a vítima está acomodada numa kitnet, antes morava em uma casa maior, mas a situação financeira não permitiu que continuasse no local. “Hoje eu fico responsável por pagar as contas, pagar fisioterapia, pagar o que precisa ser pago”, diz Marcela.

Por isso, segundo ela, toda ajuda é bem-vinda. Uma vaquinha on-line foi iniciada, mas quem puder auxiliar com doação de alimentação (nutrição enteral), fralda, gaze, medicação, soro fisiológico, pode entrar em contato com Marcela.

As redes sociais, antes usada para publicação de conteúdo jurídico e rotina de treinos de Daiane, agora é ferramenta para angariar recursos. Vale ressaltar que as demandas judiciais, para que consigam de forma gratuita os itens, já estão em trâmite.

• Pix para doação: rifadaiane@gmail.com

selfie advogadaDaiane durante passeio (Foto: redes sociais)






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