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Sexta - 30 de Maio de 2025 às 15:51
Por: Diário de Cuiabá

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Entre as capitais, Cuiabá aparece na 10ª colocação, com índice de 66,73.
Entre as capitais, Cuiabá aparece na 10ª colocação, com índice de 66,73.

Estado líder no agronegócio brasileiro, Mato Grosso ocupa apenas a 15ª posição dentre as 27 unidades da Federação, conforme um estudo nacional sobre qualidade de vida, feito a partir da utilização do Índice de Progresso Social Brasil (IPS).

Divulgado na sexta-feira (29), o levantamento traz uma análise dos 5.570 municípios brasileiros, com base em 57 indicadores sociais e ambientais.


A nota obtida pelo Estado foi de 59,78, em uma escala que vai de 0 a 100.

Dentre os problemas, o IPS Brasil 2025 destaca o garimpo e desmatamento ilegal.

Entre as capitais, Cuiabá aparece na 10ª colocação, com índice de 66,73.

Rondonópolis (210 km ao Sul) obteve a segunda melhor nota em nível estadual, com 65,41.

Vizinha à Capital e segunda maior cidade mato-grossense em termos populacionais, Várzea Grande alcançou a nota 60,64, ficando atrás, por exemplo, de municípios como Denise (63,16), Araguainha (63,79), Campo Verde (62,62), Alto Taquari (62,75) e Barra do Garças (61,71).

Conforme o relatório, apesar de avanços graduais, os desafios para garantir qualidade de vida à população brasileira permanecem grandes e desiguais no país.

Pelo segundo ano consecutivo, o pequeno município de Gavião Peixoto, localizado no interior de São Paulo, recebeu a melhor classificação do país com a nota de 73,26.

Ainda no ranking dos estados, o Distrito Federal (69,04), São Paulo (66,45) e Santa Catarina (64,00) lideram com os melhores índices.

Na outra ponta, os piores desempenhos se concentram na Amazônia Legal, com Acre (56,29), Maranhão (55,96) e Pará (53,71) ocupando, respectivamente, as últimas posições. Esse cenário, conforme o relatório, reforça as desigualdades regionais que ainda marcam o país.

O IPS Brasil é uma parceria entre o Instituto Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.

O índice utiliza 57 indicadores sociais e ambientais para avaliar as cidades, distribuídos em três dimensões principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.

A escolha dos indicadores usados no cálculo obedece a critérios como relevância social ou ambiental, foco em resultados, uso de dados públicos e confiáveis, atualizados e disponíveis para, pelo menos, 95% dos municípios do país.

Diferentemente de índices puramente econômicos como o PIB e o IDH, o IPS busca refletir diretamente os impactos sociais e ambientais na vida cotidiana da população.

As fontes utilizadas vão de bases consolidadas como DataSUS, CadÚnico e Anatel até iniciativas como o MapBiomas e o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.





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