Repórter News - reporternews.com.br
Encomendada por facção criminosa do Rio de Janeiro, a droga estava perto da cabeceira da pista de uma fazenda, na região da fronteira entre Brasil e Bolívia
PF apreende 324 quilos de cocaína
A Polícia Federal apreendeu um carregamento de 324 quilos de cocaína na região da fronteira entre o Brasil e a Bolívia. O entorpecente estava escondido na fazenda Aguacerito, a cerca de 30 quilômetros da divisa com a Bolívia, e seria levado para o Rio de Janeiro, por encomenda da facção criminosa Comando Vermelho.
A propriedade rural está localizada no pantanal mato-grossense. A fazenda pertence ao pecuarista Selden Silva, mas até o momento não há nada que deponha contra ele.
A apreensão – que é considerada uma das maiores do ano – ocorreu no domingo à tarde, após uma investigação realizada pela PF em conjunto com o Ciopaer da Polícia Militar, que disponibilizou o helicóptero e avião para chegar até a fazenda.
Foram presos Manoel Augusto de Carvalho, de 55 anos, e Sebastião Batista Morrore, de 39, ambos nascidos em Cáceres.
Segundo os agentes federais, o carregamento de cocaína estava a cerca de 200 metros da cabeceira de uma pista clandestina. Os tabletes estavam embalados em sacos iguais aos que são utilizados para o transporte de grãos, embaixo de uma árvore.
Na fazenda, havia uma picape Ford Ranger, que seria utilizada para o transporte da cocaína por terra. Da propriedade rural, seria distribuída em vários veículos até chegar ao Rio de Janeiro e São Paulo.
“Pela proximidade da fronteira e pela quantidade de entorpecente, tudo aponta que a cocaína foi deixada através de voos rasantes feitos por pequenas aeronaves. A pista clandestina é a prova disso”, informou um agente federal.
De acordo com a Polícia Federal, a apreensão da droga e a prisão dos dois suspeitos foram resultado de um serviço de inteligência e do trabalho feito em campo, após denúncia anônima de que a fazenda e toda região têm sido utilizadas como pontos de arremesso de entorpecentes.
Segundo o delegado federal Josean Severo, responsável pelas investigações, os dois homens presos eram funcionários da fazenda e responsáveis pela manutenção da área. No entanto, não há confirmação de que a fazenda funcionava como local constante de descarga de entorpecentes oriundos da Bolívia.
“As investigações vão continuar. A gente acredita que possa haver mais envolvidos, assim como outras fazendas, que a gente tem informação que oferecem logística para esses criminosos. A quadrilha não acaba nos dois presos”, explicou.
Os dois homens foram levados à Delegacia da Polícia Federal em Cáceres, e autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
A fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, na região de Cáceres, é considerada uma das principais portas de entrada de toda a cocaína que é produzida na Bolívia e abastece o tráfico no Rio de Janeiro, em São Paulo e em outras capitais brasileiras.
A maior parte da cocaína produzida na Bolívia entra no Mato Grosso pelo ar. As quadrilhas usam, cada vez mais, pequenos aviões para cruzar a fronteira e a droga, literalmente, cai do céu. “Os aviões saem da Bolívia, dão rasantes em faixas próximas a da fronteira e fazem esse arremesso do entorpecente. Não há tempo hábil para fazer essa interceptação, em várias das vezes”, destacou delegado da Polícia Federal Dennis Máximino du Ó. (Colaborou Clarice Navarro Diório)
A propriedade rural está localizada no pantanal mato-grossense. A fazenda pertence ao pecuarista Selden Silva, mas até o momento não há nada que deponha contra ele.
A apreensão – que é considerada uma das maiores do ano – ocorreu no domingo à tarde, após uma investigação realizada pela PF em conjunto com o Ciopaer da Polícia Militar, que disponibilizou o helicóptero e avião para chegar até a fazenda.
Foram presos Manoel Augusto de Carvalho, de 55 anos, e Sebastião Batista Morrore, de 39, ambos nascidos em Cáceres.
Segundo os agentes federais, o carregamento de cocaína estava a cerca de 200 metros da cabeceira de uma pista clandestina. Os tabletes estavam embalados em sacos iguais aos que são utilizados para o transporte de grãos, embaixo de uma árvore.
Na fazenda, havia uma picape Ford Ranger, que seria utilizada para o transporte da cocaína por terra. Da propriedade rural, seria distribuída em vários veículos até chegar ao Rio de Janeiro e São Paulo.
“Pela proximidade da fronteira e pela quantidade de entorpecente, tudo aponta que a cocaína foi deixada através de voos rasantes feitos por pequenas aeronaves. A pista clandestina é a prova disso”, informou um agente federal.
De acordo com a Polícia Federal, a apreensão da droga e a prisão dos dois suspeitos foram resultado de um serviço de inteligência e do trabalho feito em campo, após denúncia anônima de que a fazenda e toda região têm sido utilizadas como pontos de arremesso de entorpecentes.
Segundo o delegado federal Josean Severo, responsável pelas investigações, os dois homens presos eram funcionários da fazenda e responsáveis pela manutenção da área. No entanto, não há confirmação de que a fazenda funcionava como local constante de descarga de entorpecentes oriundos da Bolívia.
“As investigações vão continuar. A gente acredita que possa haver mais envolvidos, assim como outras fazendas, que a gente tem informação que oferecem logística para esses criminosos. A quadrilha não acaba nos dois presos”, explicou.
Os dois homens foram levados à Delegacia da Polícia Federal em Cáceres, e autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
A fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, na região de Cáceres, é considerada uma das principais portas de entrada de toda a cocaína que é produzida na Bolívia e abastece o tráfico no Rio de Janeiro, em São Paulo e em outras capitais brasileiras.
A maior parte da cocaína produzida na Bolívia entra no Mato Grosso pelo ar. As quadrilhas usam, cada vez mais, pequenos aviões para cruzar a fronteira e a droga, literalmente, cai do céu. “Os aviões saem da Bolívia, dão rasantes em faixas próximas a da fronteira e fazem esse arremesso do entorpecente. Não há tempo hábil para fazer essa interceptação, em várias das vezes”, destacou delegado da Polícia Federal Dennis Máximino du Ó. (Colaborou Clarice Navarro Diório)
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/46885/visualizar/
Comentários