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Economia
Segunda - 06 de Outubro de 2025 às 14:26
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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O tomate foi o principal item que contribuiu para que a cesta básica atingisse - na primeira semana de outubro – o custo médio mais baixo do ano.
O tomate foi o principal item que contribuiu para que a cesta básica atingisse - na primeira semana de outubro – o custo médio mais baixo do ano.

Com retração de 14,92%, o tomate foi o principal item que contribuiu para que a cesta básica atingisse - na primeira semana de outubro – o custo médio mais baixo do ano.

Com isso, a variação semanal observada para a lista de mantimentos foi de -1,16%, chegando ao preço médio de R$ 776,83.


Ainda assim, segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), a média atual está 4,54% mais alta, em comparação ao mesmo período do ano passado, mas abaixo do acumulado da inflação em 12 meses.

O tomate vem apresentando forte queda nas duas últimas semanas, com valor médio de R$ 4,82/kg, em outubro.

Apesar das variações, o custo atual está 3,30% acima do verificado no mesmo período de 2024.

A redução tem relação com as temperaturas mais elevadas das últimas semanas, que aceleraram o processo de maturação e aumentaram a oferta do produto.

Já o leite caiu 1,87%, chegando a R$ 6,80 o litro, em média.

Com isso, o preço atual está 5,75% abaixo do registrado em 2024.

A queda pode estar associada tanto ao aumento da oferta disponível no mercado quanto à redução nos custos de produção em regiões produtoras.

O presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, explicou os fatores que contribuíram para a queda no custo da cesta em Cuiabá:

“Além de questões estruturais da cadeia agrícola, que podem gerar pressão para a redução de preços, a baixa nas exportações também parece contribuir, ampliando a oferta interna de alimentos e colaborando para a queda de preços de alguns itens, como o arroz”, dise.

O grão registrou diminuição de 2,40% em relação à semana passada, atingindo média de R$ 5,27/kg, valor 25,66% menor na comparação anual.

A alta produção, aliada à falta de demanda e à baixa nas exportações, pode estar relacionada à pressão sobre o preço do produto.

Com isso, Wenceslau Júnior destacou, mais uma vez, o impacto na retração do custo da cesta básica.

“O início de outubro registrou nova queda da cesta básica, que renovou o recorde de menor valor de 2025, refletindo a retração no ritmo de aumento dos preços dos alimentos, que deixam de ser os itens de maior impacto na inflação. Assim, essa diminuição favorece o consumo das famílias cuiabanas e indica perspectivas positivas para os próximos períodos”, completou.





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