Ao contrário dos cuiabanos, os eleitores de Rondonópolis vão ter que esperar um pouco mais para verem os candidatos à prefeitura nas ruas. Tidos como os 2 principais nomes do pleito, Percival Muniz (PPS) e o prefeito Ananias Filho (PR) parecem não ter pressa nenhuma em começar a pedir votos. Enquanto o deputado planeja dar início aos trabalhos apenas no dia 23, o republicano anuncia que a campanha só comecará de fato em agosto. "Depois do dia 3 de agosto eu vejo a data que será mais propícia", diz o prefeito.
Acontece que nenhum dos 2 terminou de organizar a estrutura dos comitês. Ananias ainda está definindo que será o responsável pelo marketing. O prefeito diz estudar vários nomes e deve fazer a contratação até a próxima terça (10). Antecipou que vem especulando profissionais com histórico de campanhas eleitorais em outros Estados e também em Mato Grosso. Sem citar nomes, ele garante não descartar, inclusive, aderir a um marketeiro de Rondonpópolis.
Percival, por sua vez, afirma trabalhar na estruturação de 2 setores que classifica como preponderantes na disputa deste ano: o contábil e o jurídico. “Essa eleição vai ter muito candidato que vai ganhar e não vai levar. Esses 2 setores serão decisivos”, avalia. O primeiro passo já foi dado pelo deputado, a nomeação dos responsáveis por cada estrtura. A contabilidade ficará a cargo de Wellington Portela, secretário geral do PPS; Magno Pereira, dirigente do PDT; e Jamílio Adozino, presidente municipal do PSB. O jurídico será comandado pelo advogado Sajunior Maranhão.
Ananias também já tem alguns nomes. O vereador Zé Márcio Guedes (PR), por exemplo, será o coordenador executivo. O parlamentar assumiu cadeira na Câmara desde que Ananias assumiu a prefeitura interinamente. Com a eleição indereta do republicano, se efetivou. A parte jurídica ficará por conta do irmão do prefeito, o advogado Gilmar D’Moura. Já os gastos serão controlados pela contadora Rosa Maria Santana.
A coordenação geral dos atos de Percival vai ser feita pelo candidato a vice, o ex-governador e ex-prefeito Rogério Salles (PSDB). O deputado entende que com o tucano cuidando da parte burocrática e operacional, estará livre para pedir votos nas ruas. Apesar do longo período que deve passar na cidade a partir de agora, o deputado ainda não estuda pedir licença da Assembleia. “Estamos entrando no recesso de julho e terei muito tempo para trabalhar aqui. Mais para frente a gente vê”, desconversa. O suplente dele é Pedro Satélite, filiado ao PSD.
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