Gaeco mira prostíbulos usados para lavagem de dinheiro de facção Cinco suspeitos de ligação com o crime organizado foram presos. Houve mandados de busca e apreensão
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso, deflagrou, nesta quarta-feira (22), a Operação “Boca Vermelha”.
Policiais cumpriram ordens judiciais contra a facção criminosa Comando Vermelhouma, em Sinop (503 km ao Norte de Cuiabá).
No total, a Justiça determinou o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva, além de seis mandados de busca e apreensão em diversas empresas ligadas ao crime organizado.
As investigações apontaram que essas empresas eram utilizadas como fachada para o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro.
Durante as apurações, o Gaeco identificou que três prostíbulos foram usados pela facção para lavar dinheiro, realizar vendas de drogas e servir como base para um "Tribunal do Crime"- quando membros da organização se valem do poder da facção para julgar e punir indivíduos que estejam em desacordo com suas regras.
A 5ª Vara Criminal de Sinop também determinou o bloqueio das contas bancárias de cada empresa investigada, podendo chegar ao valor de R$ 500 mil por envolvido.
Além disso, foi ordenada a comunicação à Receita Federal para a suspensão dos respectivos CNPJs.
Denúncias contra facções criminosas podem ser feitas de forma anônima pelos seguintes canais: Ouvidoria do Ministério Público (127) e Polícia Militar (190).
A força-tarefa do Gaeco é composta pelo Ministério Público do Estado, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo

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