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Cidades/Geral
Quarta - 22 de Outubro de 2025 às 09:00
Por: Fred Moraes/Gazeta Digital

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SES-MT

Encerrou na noite dessa terça-feira (21), o prazo para envio de propostas para compra do imóvel do Hospital Estadual Santa Casa. Mas, assim como a primeira tentativa de venda, não foi registrado nenhum lance mesmo com o imóvel sendo vendido com um valor 50% mais baixo, saindo de R$ 78,2 milhões para R$ 39,1 milhões. A União, o governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá tinham prioridade de compra, caso oferecessem valores iguais a outros interessados.

Conforme apurado pelo Gazeta Digital, a venda direta não recebeu nenhuma intenção de compra. A venda do prédio estava sob responsabilidade do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT), diante dos passíveis trabalhistas adquiridos pela antiga gestão da unidade hospitalar.


Agora, o próximo passo será definido pela Justiça, indicando os procedimentos sob o imóvel. Caso fosse vendido, o prédio seria transferido ao comprador sem qualquer dívida de impostos anteriores, mas ficaria impossibilitado de realizar grande modificações no prédio, principalmente o tombamento da fachada, que faz parte do patrimônio histórico estadual e não pode ser alterada.

Como mostrou o Gazeta Digital, a entrega do prédio ao novo dono só vai acontecer depois que terminar o período da requisição administrativa feita pelo governo do Estado. Após a venda, as empresas que funcionam no local terão até 60 dias para desocupar o espaço, contados a partir da aprovação da proposta vencedora. Caso não saiam no prazo, será cobrada multa diária de R$ 50 mil.


A primeira tentativa de venda aconteceu em agosto, com preço mínimo de R$ 54,7 milhões (70% do valor total), mas não recebeu nenhuma proposta. Por isso, a Comissão de Credores pediu um novo leilão, agora com o valor reduzido para 50% da avaliação, mantendo as mesmas regras do edital anterior.

O prédio fica na Praça do Seminário, no bairro Dom Aquino, e segue sob uso do Governo de Mato Grosso desde 2019. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a desocupação do hospital está prevista para dezembro de 2025.





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