Agricultor de MT é o destaque nacional na colheita de milho Com a colheita de 268, Passinatto teve quatro sacas de milho por hectare no cultivo em sequeiro.
Os resultados do Concurso de Produtividade no Milho Inverno 2025, apresentados durante o Fórum do Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap), comprovam, mais uma vez, o alto nível técnico e o comprometimento dos agricultores brasileiros com a excelência na produção.
Neste 5° ano da competição e evento, foram premiados aqueles que alcançaram os melhores índices nas categorias irrigado e sequeiro, em diferentes polos agrícolas.
O grande campeão foi o produtor Mateus Passinatto, de Campos de Júlio (553 km a Noroeste de Cuiabá).
Com a colheita de 268, quatro sacas de milho por hectare no cultivo em sequeiro.
“Este produtor participou de outras edições, inclusive foi ao nosso evento do ano passado, e acabou se inspirando a almejar vencer o concurso”, destaca, o coordenador técnico do Getap, Gustavo Resende Capanema.
Na categoria irrigado, o destaque ficou com Douglas Orth, de Correntina (BA), inscrito pela Bayer, que obteve uma produção expressiva de 244,9 sc/ha.
“O Douglas plantava na região Sul, e há 40 anos mudou o foco para o estado da Bahia. Ele acreditou no potencial da região e está mostrando que com trabalho bem feito e uso de tecnologias é possível chegar em resultados excelentes”, cita o coordenador.
Esta edição contou com um número recorde de inscrições, foram 618 participantes, considerando apenas as áreas do inverno 2025. Ao todo, agricultores de 12 estados marcaram presença: BA, MA, SE, TO, PA, RO, MT, MS, GO, MG, SP e PR.
As áreas foram auditadas por empresas terceirizadas e certificadas pelo Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade).
Segundo Capanema, nesta temporada os produtores tiveram que superar a curta janela do plantio de milho e comprovaram alta eficiência.
Além disso, houve também um volume elevado de precipitações entre janeiro e fevereiro, o que comprometeu momentaneamente as condições ideais de entrada nas áreas. “Esse cenário gerou, inicialmente, uma expectativa de possível redução de produtividade, especialmente nas regiões do Cerrado.
No entanto, a regularização climática ao longo do ciclo compensou o atraso inicial.
Houve boa distribuição de chuvas, particularmente em Mato Grosso, de onde saiu justamente o grande campeão desta edição”, destacou.
CAMPEÕES REGIONAIS - A regionalização foi incorporada à premiação como uma metodologia inspirada em estudos técnicos sobre clima e solo, comparando áreas sob condições semelhantes de clima e pressão de pragas.
Isso equilibra a competição e amplia o caráter técnico da avaliação. As regiões foram divididas da seguinte forma:
Norte: Alagoas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Sergipe e Bahia
Oeste: Mato Grosso e Norte e Sul do Mato Grosso do Sul
Centro: Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais
Sul: Paraná e São Paulo
Além de obter o título de grande campeão nacional, o produtor Mateus Passinatto também foi destaque como 1º lugar sequeiro Oeste.
Da mesma forma, Douglas Orth levou o título de 1º lugar irrigado Norte e Fagner Santana, de Inhambupe (BA) que alcançou a 1ª colocação, com cultivo em sequeiro ao colher 232,5 sc/ha.
Na região Centro, a produtora Avanilda Santeiro, de Mineiros (GO), foi a vencedora no cultivo do cereal em sequeiro, com 238,9 sc/ha.
Já no cultivo irrigado da mesma região, o campeão foi Hélio Yamamoto, de Paracatu (MG), com 221,7 sc/ha.
Na região Sul, no cultivo irrigado, o destaque foi Joaquim Nishi, de Capão Bonito (SP), que colheu 220,5 sc/ha.
No plantio em sequeiro, o 1º lugar ficou com a Família De Bortoli, de Mariópolis (PR), que, alcançou 203,1 sc/ha de milho.
Todas as áreas inscritas foram auditadas levando em conta indicadores-chave de produção, como produtividade, população obtida, número e peso de grãos por espiga.
Após a premiação, os participantes receberão um relatório técnico completo, produzido pela equipe do Getap, permitindo comparar o seu desempenho com as médias dos demais produtores participantes.

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