Uma mulher britânica de 40 anos morreu de insuficiência cardíaca e hemorragia interna após seus implantes de silicone se romperem e piorarem uma tuberculose latente.
Mãe de quatro filhos, Kerry Elia ainda lutou contra um tipo resistente da bactéria Staphylococcus aureus e a retirada das duas mamas, na tentativa de controlar o problema.
A britânica gostava de se sentir feminina e não queria ter seios pequenos. Para isso, economizou desde a adolescência mais de R$ 11.700 para pagar, em 1999, a cirurgia de colocação das próteses, que no começo a deixaram feliz, mas acabaram lhe custando a vida em 2010.
Kerry vivia em Eltham, no sudeste de Londres, e adoeceu um ano e meio após a operação. Ela desenvolveu uma tosse crônica e um raio X revelou a infecção pulmonar, que acabou corroendo o tecido da cicatriz e causando o rompimento do silicone.
Os implantes foram retirados, mas um ano depois a britânica colocou novos. Alguns meses depois, as próteses se romperam novamente e tiveram que ser retiradas pela segunda vez. Uma ferida aberta no seio direito levou à infecção por Staphylococcus.
Em seguida, a mulher descobriu que a tuberculose havia voltado e que estava com um caroço no seio esquerdo. Descobriu-se que não era câncer, mas um tecido da cicatriz. Kerry acabou sendo submetida a uma dupla mastectomia.
Infelizmente, a britânica adquiriu resistência a todas as drogas contra tuberculose, e a opção foi remover uma parte do pulmão. Um mês depois, houve um sangramento e ela não resistiu. Acabou sendo cremada ao lado dos implantes, por opção de uma das filhas, já que a mãe fazia questão de tê-los com ela.
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