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Quarta - 04 de Julho de 2012 às 17:22
Por: MÁRCIO FALCÃO

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O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que no jantar de ontem com a presidente Dilma Rousseff o prato principal foi uma avaliação positiva da economia brasileira e do desempenho da base aliada nas eleições municipais. As polêmicas e um eventual desgaste por projetos com "bombas fiscais" ficaram de fora.

O petista afirmou que Dilma confirmou que para reforçar o crescimento da economia haverá o aumento de investimento em infraestrutura.

"São todas as medidas para estimular a economia, a retomada de investimentos na área de infraestrutura, com vários projetos que estão sendo gestados para serem articulados, em portos, aeroportos, rodovias e trem", disse.

Maia disse que há uma preocupação do governo com o "gastar bem e colocar o Estado brasileiro como indutor do crescimento".

Segundo ele, a presidente não detalhou quais as novas medidas que serão utilizadas para aquecer os setores da economia, mas reconheceu que há ações que serão tomadas em breve.

Na semana passada, após a Câmara colocar na pauta de votações matérias com impactos nas contas publicas, como a redução da jornada de trabalho dos enfermeiros, o governo atuou para bloquear a análise de projetos polêmicos.

Par acalmar os ânimos, Dilma telefonou para Maia e o chamou para o jantar. Ele nega que a pauta bomba tenha motivado o encontro e que exista uma pressão por cargos e liberação de emendas.

"Ela teve e terá toda tranquilidade para tocar o governo nos próximos dois anos e meio. Vamos trabalhar para garantir a governabilidade", afirmou.

Maia disse ainda que Dilma pediu uma avaliação sobre as eleições municipais de outubro. Ela teria reiterado que não pretende participar ativamente do pleito.

"A avaliação foi positiva para a base de sustentação do governo que deve disputar e ganhar a grande maioria das capitais, especialmente com municípios com mais de 200 mil habitantes."

Ele minimizou o racha entre PT e PSB, que romperam em Belo Horizonte e em Recife. "Não há há nenhuma crise, nenhum problema com o relacionamento do PSB. É natural que haja problemas em alguns municípios."

Também participaram do encontro a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).






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