PMDB pode "encolher"; nos pólos, só tem Juarez em condições favoráveis
Em Cuiabá, maior colégio eleitoral do Estado, o partido do governador e conduzido pelo deputado Carlos Bezerra, lançou dois pré-candidatos a prefeito, mas, como o projeto não "decolou", indicou o advogado Francisco Faiad de vice do petista Lúdio Cabral. Em Rondonópolis, a legenda perdeu o prefeito Zé do Pátio, cassado por compra de voto, o que levou a agremiação a fazer "dobradinha" com o novo prefeito Ananias Filho (PR), que tentará a reeleição com a peemedebista Valéria Belivácqua de vice. Alguns candidatos do PMDB estão na batalha pelo comando de grandes municípios, mas vão enfrentar embates duros, como Walace Guimarães, em Várzea Grande; Francis Mares, em Cáceres; Nilson Santos, em Colíder; Adalto de Freitas, o Daltinho, em Barra do Garças, e Rogério Ferrarin, em Lucas do Rio Verde.
O governador tem sido pressionado a não só subir no palanque, mas também impor o peso da máquina, com apresentação de obras e projetos para reforçar os candidatos do seu partido. Por enquanto, o Palácio Paiaguás resiste. Embora tenha perfil mais político do que técnico, Silval tem sido cauteloso para evitar uso da máquina estadual em campanha.
Diagnóstico
É de praxe, partido que tem filiado na cadeira de governador se tornar o maior. Foi assim com o velho PFL (hoje DEM) dos ex-governadores Júlio Campos e Jayme Campos, com o PMDB de Carlos Bezerra, com o PDT e depois PSDB de Dante de Oliveira e com o PPS e em seguida PR de Blairo Maggi. O PMDB virou exceção e, pelo visto, continuará atrás de outras legendas. Em número de ocupantes de cargos eletivos hoje, o PSD, mesmo criado recentemente, é o maior, com 50 prefeitos de um universo de 141 em Mato Grosso. O PR representa a segunda maior força, com 24 prefeituras, seguido do PMDB (17), do DEM (15) e do PT (12). O PP conduz 6 municípios e, o PSDB,
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