Ao rebater candidatura "trampolim", Mauro qualifica Brito como "candidato vazio"

Ao responder críticas indiretas de aliados e do adversário Carlos Brito (PSD) como candidatura "trampolim" e "endinheirada", o candidato do PSB, Mauro Mendes qualificou, sem citar nome, que quem o nomina deste modo é "candidato vazio". 

"Lamento que alguns adversários começam a campanha mais preocupados comigo do que com Cuiabá. É uma forma velha de fazer política, em cima de críticas e até mentiras. Eu foco propostas e soluções para Cuiabá. Quem fica falando de adversários é candidato vazio", rebateu Mauro nesta terça-feira em entrevista exclusiva na sede do Olhar Direto.

Mendes foi informado que o adjetivo "trampolim" foi feito na convenção do PSD por Brito e pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD). O parlamentar utilizou o termo "endinheirado" no anúncio do vice da coligação, pastor Paulo Roberto Alves, nesta terça-feira.

"Trampolim", como explicado a Mauro, seria a menção pelo adversário de suposta estratégia do candidato do PSB se eleger para a prefeitura de Cuiabá e lançar-se como governador na eleição de 2014. E "endinheirado" pelo apoio de empresários e políticos como o senador Blairo Maggi, o segundo parlamentar do Congresso Nacional com maior patrimônio do Brasil.

Mauro explicou que fez opção em disputar a Prefeitura de Cuiabá este ano, motivo de ser candidato. Ele relembrou que de fato havia a ideia de disputar 2014. Mas isso foi descartado.

"Fiz a escolha de disputar a prefeitura de Cuiabá. Poderia ser candidato em 2014. Escolhi ser prefeito para ajudar com soluções os graves problemas de Cuiabá".

Ao ser perguntado ainda sobre uma provável campanha de muitos ataques por figurar em primeiro entre os concorrentes, o candidato à Prefeitura de Cuiabá do PSB diz estar despreocupado com tal prática. Ele acredita que o respeito aos eleitores deve guiar o tom da disputa eleitoral.

"Espero que os candidatos respeitem Cuiabá e o eleitor. Que foquem Cuiabá e seus problemas e soluções. O que falaram no dia da convenção mostra que é candidato vazio e que não tem o que mostrar", argumenta.