Programa seria para atender crianças e adultos portadores de deficiência física ou mental, ou de algum tipo de distúrbio comportamental, além de vítimas de acidentes
Leozenir pede brinquedos adaptados e programa de equoterapia

Visando garantir acessibilidade às pessoas portadores de deficiência do município, a 1ª secretária da Câmara de Vereadores de Sinop, Leozenir Severo, pede que o Poder Executivo providencie brinquedos adaptados para as crianças e implante o Programa Municipal de Equoterapia para adultos e crianças.

Em indicação – que é a proposição em que o vereador sugere medidas de interesse público ao Poder Executivo ou aos seus órgãos ou autoridades do Município, no sentido de motivar determinado ato ou de efetuá-lo de determinada maneira - encaminhada ao prefeito Juarez Costa, à secretária Municipal Assistência Social, Trabalho e Habitação, Ivone Costa; ao secretário Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Adilson Kovalski; e ao secretário Estadual de Esporte e Lazer, José de Assis Guaresqui, a vereadora pede que os brinquedos adaptados para crianças portadoras de deficiência sejam instalados nos parques e áreas de lazer do município.

Já em anteprojeto de lei encaminhado ao prefeito, à secretária de Assistência Social e ao secretário Municipal de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, Leozenir sugere que o Programa Municipal de Equoterapia atenda crianças e adultos portadores de deficiência física ou mental, ou de algum tipo de distúrbio comportamental, além de vítimas de acidentes.

Essa é a segunda vez a sugestão é feita, a primeira foi em setembro do ano passado. O programa consiste em desenvolver um método terapêutico e educacional, utilizando o equino como instrumento interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação; e será coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com as Secretarias Municipais de Educação e de Assistência Social, Trabalho e Habitação e com centros e associações que utilizem a equoterapia para reabilitação de portadores de deficiência física ou mental ou de distúrbio comportamental, além de vítimas de acidentes.

“A equoterapia busca o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência ou de necessidades especiais. Nesse trabalho, o cavalo é utilizado como um meio de se alcançar os objetivos terapêuticos, exigindo a participação do corpo inteiro, de todos os músculos e de todas as articulações. Essa atividade tem excelentes resultados, com visíveis evoluções físicas e psíquicas dos praticantes”, explica a vereadora.

A sugestão da parlamentar, é que o programa atenda portadores da síndrome de Down, ou pessoas com paralisia cerebral, autismo, má-formação do cérebro e problemas congêneres; além de pessoas distúrbios comportamentais como agressividade e hiperatividade.

O anteprojeto também prevê que o Poder Executivo poderá firmar convênio ou parceria com instituições públicas ou privadas para implantar o programa. Pessoas físicas ou jurídicas também poderão apadrinhar as crianças, no sentindo de garantir maior acesso delas ao programa, sendo que o padrinho receberá um relatório trimestral sobre o desenvolvimento do seu ‘afilhado’ na equoterapia e também terá direito a acompanhar o tratamento. Ainda, a empresa que apadrinhar uma criança especial, terá desconto nos impostos municipais em percentual a ser definido pelo Poder Executivo.

“Quanto mais estimulados os portadores de deficiências físicas ou cognitivas, maior será sua qualidade de vida e, assim sendo, terá uma maior chance de inclusão social. Essa terapia é um meio de reabilitação que busca concentração, atenção, disciplina, motivação e aumenta a autoestima e a confiança”, reforça Leozenir Severo.