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Nacional
Segunda - 11 de Novembro de 2013 às 10:18

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As autoridades filipinas conseguiram reabrir nesta segunda-feira (11), parcialmente, o aeroporto de Tacloban, arrasado pelo tufão "Haiyan" e declarado em ruínas há apenas três dias.


 
A companhia aérea estatal "Philippine Airlines" retomou na tarde de hoje os voos, que servirão para retirar a população em risco e para abastecer aos serviços de emergência de medicamentos, de segurança e de primeira necessidade tais como água e comida, informou o canal "GMA".


 
Por enquanto, apenas aviões com turboélice poderão viajar de Cebu (cidade filipina) para Tacloban, informou a companhia de aviões filipina.


 
O porta-voz de Aviação Civil das Filipinas, John Andrews, declarou em comunicado que os voos servirão para evacuar a população em risco e para abastecer aos serviços de emergência de material médico, de segurança e de primeira necessidade tais como água e comida.


 
Entre os primeiros passageiros do voos comerciais estão pessoas que buscam desesperadamente seus parentes após dias sem poder ligar para eles, integrantes de ONGs e veículos de comunicação.


 
Pelo menos 70% dos prédios de Tacloban, entre eles vários do aeroporto, como armazéns e a torre de controle,ficaram destruídos após a passagem do tufão "Haiyan" na sexta-feira passada.


 
"A devastação aqui é absoluta", declarou o ministro do Interior, Manuel Roxas, após chegar a Tacloban, a população mais castigada pelo fenômeno meteorológico, cerca de 580 quilômetros ao sudoeste de Manila.


 
Até o momento, as instalações do aeroporto estavam sendo utilizadas somente pelos militares e corpos de emergência que transportavam o material e pessoal mediante helicópteros do exército.


 
A Cebu Pacific, por sua vez, decidiu não voar ainda para Tacloban, mas retomou os voos para Kalibo e Busuanga, outras regiões afetadas pela tempestade.


 
O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres indicou em seu último relatório que quase 10 milhões de pessoas em toda filipinas se viram afetadas pelo tufão.


 
Antes da chegada desse último tufão às Filipinas, o vigésimo quarto do ano, os meteorologistas tinham advertido que poderia ter um efeito devastador maior que o tufão Bopha, que em 2012 deixou cerca de 1.000 mortos.




Fonte: EFE

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