O coordenador de avaliação do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Bento Francisco Gomes Bezerra, explica que as regras foram criadas para evitar os acidentes que ocorriam com frequência. “Cada empresa fabricava o berço de uma forma diferente. Ninguém seguia normas”.
Entre as regras estabelecidas, destaca-se a forma arredondada das cabeceiras, espaçamento entre 4,5 a 6 centímetros nas ripas laterais e altura acima de 60 centímetros nas grandes. “A tinta usada para pintar o berço não pode ser tóxica. Os materiais de plástico terão que passar por testes”, complementa o coordenador do Ipem.
A proprietária de um estabelecimento, Marli Ferreira de Paula, pediu os novos modelos e disse que algumas mães já vieram procurá-los. Ela conta que a iniciativa é importante para não confundir as consumidoras.
A filha de quatro meses da pedagoga Laura Camila da Silva Gomes, dorme no mesmo berço que já dormiu a filha mais velha. A mãe coruja explica que para escolher o produto levou em consideração quesitos fundamentais. “Além do conforto, priorizei a segurança para que não houvesse risco contra a saúde do bebe”.
O prazo para que as indústrias se adéqüem às normas termina em dezembro deste ano. Já o comércio pode vender os berços fora do patrão até junho de 2014.
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