O assassinato do estudante universitário Gemilly Taques da Silva, de 23 anos, executado com quatro tiros na madrugada do dia 16 de junho deste ano no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, foi esclarecido em menos de duas semanas.
O delegado Antônio Carlos Garcia, responsável pelas investigações, indiciou Marco Antônio Santana de Andrade, o “Marquinhos”, de 21 anos, que atirou, e Lourisvaldo Alves da Silva, o “Lorinho” de 24, que levou o revólver. Garcia deverá pedir a prisão preventiva da dupla. Segundo o delegado, o crime foi passional (motivado por paixão) tendo como pivô namorada do estudante que era a “ex” de Marco. Horas antes do crime, Marco passou de moto e viu a ex-namorada em frente à casa dela e ficou sabendo que Gemilly estava nos fundos.
Ao descer, pegou a garota pelo pescoço e discutiu com ela. Gemilly viu a cena e saiu de lado, retornando, na sequência, acompanhado de mais quatro rapazes. Os cinco entraram na casa e começaram a bater em Marco.
Nessa tentativa de se livrar da surra, ele conseguiu ligar para Lourisvaldo e pediu que este lhe trouxesse uma arma. Minutos depois, o cúmplice chegou e gritou com todos apontando o revólver para um deles. Todos ficaram em silêncio e foram obrigados a deitar-se no chão.
“Então, Marquinhos se levantou e pediu o revólver para ele (Lourivaldo)”, acrescentou o delegado. “Esse cara me bateu na cara e ainda ficou com minha mulher. Vai, atira nele”, reclamou Marco, para o cúmplice.
“Você quer atirar? Pega o revólver e atira”, respondeu Lourisvaldo. Marco pegou a arma e atirou duas vezes contra o estudante, que correu, mas no segundo disparo, caiu em frente da casa. Em seguida, Marco atirou mais quatro vezes. (AR)
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