Executivo do Google mostra números do Google+ durante evento em São Francisco. (Foto: Reuters)
Esse é o cenário apresentado pelo Google. É claro que nem o engajamento nem o número de usuários chega aos pés de redes consolidades como o Facebook, que tem mais de 900 milhões de usuários ativos - e oito anos no ar. Por outro lado, nenhuma outra rede social atingiu números tão altos de membros em apenas 12 meses. Mas aí há outro porém: nenhuma outra rede social - Facebook, LinkedIn, Twitter - nasceu com a marca Google atrelada a ela.
O vice-presidente de publishers da boo-box e nome conhecido das redes sociais, Edney Souza, é um usuário bastante ativo do Google+. Ele confessa que começou a usar o serviço pelo grande número de seguidores - já que o Google o colocou como uma "sugestão de usuário" para seguir assim que a rede foi lançada. "Com muita gente interagindo, fica interessante de usar", afirma.
Para ele, no entanto, o Plus não é uma rede social que engrenou, e nem há perspectiva de que emplaque de vez, na sua opinião. Ele acredita que a plataforma seja uma "ferramenta de aprendizado" pelo Google. "Não vejo como algo que vá emplacar, mas é um passo adiante e tem recursos interessantes", avalia, comparando com outros serviços fracassados da companhia nessa área: o Buzz e o Wave, ambos descontinuados.
Edney afirma que apesar de não acreditar tanto na rede, este foi um primeiro ano positivo. "O Google trouxe um produto melhor, testou recursos, na pior das hipoteses teve um aprendizado positivo", diz. Para ele, o Google tem tempo ainda ou de reformular o Plus e usar essa experiência para criar um produto totalmente novo ou aparar as arestas e deixar o produto mais intessante.
"O Google+ vem tentando trazer a chamada de video como "mainstream", e pode conseguir promover essa plataforma de vídeo. Acho que o Google+ é o próximo passo do Google, mas ainda não acertou. Eles não estão ainda colocando as melhores apostas nele", afirma.
Para Edney, o Google ainda tem chances de crescer, e a principal aposta é focar nas fraquezas dos concorrentes. "Uma oportunidade para o Google pode ser uma a preocupação que os usuários têm com a privacidade no Facebook", exemplifica.
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