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Cuiabano é preso em shopping center no interior de São Paulo com quase 43 kg de cocaína
Um cuiabano foi preso pela Polícia Federal (PF) num shopping de Ribeirão Preto no último dia 13 portando 42,5 quilos de cocaína. W.F.E.O, de 41 anos, é analista de sistemas e foi interceptado pela PF após grampo telefônico.
De acordo com o inquérito, que sequer foi concluído ainda, a PF recebeu a informação de que W.F.E.O. faria uma entrega de cocaína em Ribeirão Preto e estava se dirigindo para lá numa caminhonete F-250. Pela escuta telefônica, a polícia se preparou para realizar o flagrante no momento da entrega da droga, cujo local marcado era o estacionamento do Novo Shopping Ribeirão na tarde do dia 13.
Os policiais foram ao local e, como previsto, verificaram a caminhonete adentrando o estacionamento no horário marcado. W.F.E.O. estacionou e foi para o interior do shopping, onde, cerca de uma hora depois, encontrou o homem que seria o suposto receptador da carga de cocaína. Eles conversaram por alguns instantes e foram para o estacionamento.
No momento em que W.F.E.O. abria as portas da caminhonete, os policiais federais realizaram o flagrante e o prenderam junto ao suposto receptador. Eles vasculharam o veículo e encontraram 43 tijolos de cocaína em caixas escondidas na parte inferior da caminhonete.
Defesa
Interrogado, W.F.E.O. se mostrou muito nervoso e apresentou versões contraditórias sobre sua viagem. Uma hora disse que havia saído de Uberlândia-MG com direção a Ribeirão Preto. Em outro momento, afirmou que saíra de Cuiabá.
Ele afirmou que o homem com quem conversou no shopping center, identificado como Edvaldo Silva, nada tinha a ver com a carga de entorpecentes, mas informações extra-oficiais dão conta de que ele já foi condenado por tráfico de drogas.
Depois, ainda no depoimento à PF, W.F.E.O. esclareceu que tomou um ônibus de Cuiabá até Uberlândia, onde pegou a caminhonete – comprada pela internet por R$ 55 mil à vista, valor financiado, de um sujeito chamado Valdir (de quem não forneceu mais detalhes).
Ele é casado, pai de dois filhos, e alegou que o suposto receptador é seu amigo de infância. Ele alegou que não tinha conhecimento a respeito da droga encontrada na caminhonete que comprou.
A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva e o analista de sistemas continua detido em Ribeirão. Ele está sendo acompanhado por dois advogados de defesa, Raphael Arantes e Zoroastro Teixeira.
Contatado pela reportagem, Arantes informou que inclusive já está na cidade de Ribeirão tomando as devidas providências.
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