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Esportes
Quarta - 27 de Junho de 2012 às 06:45

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Em 15 dias o Palmeiras pode voltar a levantar uma taça e minimizar a série de problemas que o clube acumula há cerca de 12 anos. Os dias que antecedem à final da Copa do Brasil têm sido de ansiedade para todos do Palestra Itália.

"Está difícil, são noites mal dormidas, passa um histórico não só do que a conquista pode trazer, mas o tamanho do estrago de um possível insucesso", reconheceu o gerente de futebol César Sampaio, que, há oito meses no clube como dirigente, só viveu parte dos fracassos recentes.

Sampaio, aliás, esteve presente como jogador naqueles que foram os últimos anos de glória do clube. Depois de levantar a taça da Copa Libertadores da América, em 1999, - principal título da história do Palmeiras -, ele ainda participou da conquista do Rio-São Paulo do ano seguinte e deixou o time antes do triunfo na Copa dos Campeões, também em 2000.

De lá para cá, o Verdão acumulou problemas, em campo e nos bastidores. Nas quatro linhas, a equipe foi rebaixada no Campeonato Brasileiro de 2002 e quase repetiu a dose quatro anos depois. Afora protestos da torcida, a diretoria teve que lidar com dificuldades impostas por gente do próprio clube. Nem a contratação de grandes técnicos como Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho foi capaz de mudar o panorama.

O alento foi o título do Paulistão 2008, mas ainda naquele ano o Palmeiras veria Luxa ser demitido e as eleições para presidente tomarem as atenções. Contratado na temporada seguinte, o zagueiro Maurício Ramos caiu com o time na semifinal do Estadual, nas quartas da Libertadores e participou da inacreditável campanha do Brasileiro - depois de liderar por da 21ª a 33ª rodada, o Verdão sequer se classificou ao principal torneio do continente."Ninguém fica satisfeito em só tomar pancada", admitiu o jogador. "Depois de três anos no Palmeiras, essa é a primeira decisão que disputo, vai ser muito bom", projetou ele, que nos anos seguintes somou mais sete eliminações além de campanhas modestas no Brasileirão. Entre os fracassos, está a goleada por 6 a 0 sofrida justamente para o Coritiba nas quartas de final também da Copa do Brasil.

"Aprendemos com aquela derrota como aprendemos com todas as eliminações. Agora é jogar com a alma, o coração, dar a vida por essa taça que todos almejam", disse o zagueiro, que já defendeu o Coxa em 2008. "Vai ser especial porque lá tive o carinho da torcida, que faz do estádio um caldeirão. Será uma guerra, mas o Palmeiras está focado para fazer o melhor e jogar com alegria", insistiu Maurício Ramos.

Antes de voltar ao Couto Pereira, o time de Luiz Felipe Scolari começa a decidir a Copa do Brasil dia 5 de julho na Arena Barueri, onde o zagueiro de discurso confiante terá que ajudar a equipe a não sofrer gols e viajar mais tranquila para o Paraná. 






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