O fim de semana na Grande Cuiabá terminou com cinco assassinatos - três na Capital e dois em Várzea Grande. Um dos crimes foi o latrocínio (leia na reportagem acima) que vitimou um produtor rural no bairro Costa Verde. Em dois homicídios, a Polícia prendeu os autores em flagrante e os demais, os policiais tentam identificar os suspeitos, inclusive os que praticaram o latrocínio.
Em um dos casos, Deivid Jonathan Costa da Fonseca, de 30 anos, foi morto a pauladas após uma discussão envolvendo entorpecentes no Jardim Novo Horizonte, em Cuiabá. Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prenderam Francismarcos de Souza Lima, de 20.
Segundo a delegada Sílvia Pauluzi, em conversa com familiares de Deivid, os policiais chegaram até o suspeito, que foi detido. “Como já não há possibilidade de prisão em flagrante, pedi a prisão temporária, que foi decretada em seguida”, informou a delegada.
Na região da Ponte de Ferro, o chacareiro Manoel Diogo de Oliveira, de 49, foi assassinado a pauladas numa briga por motivos fúteis. Pelo crime, policiais da DHPP prenderam Osvaldo Rosa Ribeiro, de 37. Os dois estariam embriagados.
No Jardim Eldorado, a jovem Priscila Nascimento da Silva, de 21 anos, foi assassinada com um tiro no rosto pelo seu companheiro, que fugiu após o crime, ocorrido numa casa do Jardim Eldorado, em Cuiabá. O crime passional ocorreu por volta das 11 horas do domingo, após uma discussão.
Policiais que atenderam a ocorrência informaram que o companheiro da vítima tinha muito ciúmes e, após mais uma briga, pegou um revólver e atirou atingindo Priscila, que morreu no local. Após o crime, o autor fugiu.
Policiais militares ainda tentaram encontrar o suspeito, mas não o localizaram. O delegado João Alencar, de plantão na Delegacia de Homicidios e Proteção à Pessoa, esteve no local iniciando as investigações. Com a identificação do autor, o delegado deverá pedir a prisão preventiva dele, caso não se apresente na Delegacia nos próximos dias.
Segundo os policiais, o crime passional é o mais fácil de ser esclarecido, uma vez que o autor é sempre uma pessoa próxima da vítima. “E geralmente tem sempre testemunhas ou em muitas vezes, é uma morte anunciada”, observou um policial.
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