O jornal diz que os transtornos enfrentados pela Inglaterra na Eurocopa 2012 - que teve que se deslocar várias vezes entre os dois países-sede do torneio, a Ucrânia e a Polônia -, são ""férias na praia"" se comparados com os que poderão ser enfrentados pela equipe inglesa, caso se classifique, durante a Copa no Brasil.
Durante a Eurocopa, a seleção inglesa, que foi eliminada pela Itália no domingo, teve de enfrentar quatro voos ao longo de 16 dias, mas o diário comenta que se a Inglaterra cair no Grupo E da Copa no Brasil, ela poderá ter de viajar uma distância de mais de 4.400 quilômetros.
Nessa chave, são previstos jogos em Manaus, Salvado, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Além das cansativas e longas viagens, segundo o jornal, as equipes teriam que ""encarar temperaturas que iriam do tropical ao congelante"".
Inspeção
Como exemplo do extremo calor tropical que a equipe enfrentaria, o Independent cita a Arena da Amazônia, em Manaus, e, num o outro extremo, o estádio Beira-Rio, de Porto Alegre, ""que conta com invernos mais amenos que os europeus, mas que pode ocasionalmente ter temperaturas congelantes"".
Em julho, o técnico da Inglaterra, Roy Hodgson, lembra o jornal, viajará ao Brasil, na companhia de um representante da delegação inglesa, para inspecionar os locais que a Associação de Futebol (FA, na sigla em inglês) inglesa escolherá para hospedar a equipe.
De acordo com o Independent, a FA poderá optar pela região costeira do Nordeste, seja Fortaleza, Recife ou Natal ou ""mais provável, por bases em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, no sul"".
O Independent lembra que nenhum país europeu já ganhou uma Copa do Mundo realizada na América do Sul e acrescenta que a competição contará com ""equipes mais talentosas que o atual time inglês"".
Mas o diário conclui que ""logisticamente a Copa de 2014 representa o maior desafio já encarado pela FA até hoje""
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