O Paquistão afirmou nesta segunda-feira que sete soldados foram decapitados por militantes islamitas infiltrados provenientes do Afeganistão, criticando Cabul por seus ataques transfronteiriços.
Os protestos ocorrem com o Paquistão sob uma crescente pressão dos Estados Unidos para agir diante dos refúgios seguros da Al-Qaeda em seu próprio solo e em meio à situação da aliança antiterror entre Islamabad e Washington, em seu estado mais crítico desde os ataques de 11 de setembro de 2001.
O Paquistão já informou que seis soldados foram mortos no domingo em tiroteios com militantes, que cruzaram a fronteira do Afeganistão em direção ao distrito paquistanês de Upper Dir, no noroeste do país, uma rota chave próxima ao vale Swat, onde o Paquistão derrotou uma insurgência talibã local em 2009.
Funcionários de inteligência acusaram pelo ataque simpatizantes do clérigo paquistanês Maulana Fazlullah, que voou ao Afeganistão depois de perder o controle de Swat para o exército.
Mas, nesta segunda-feira, o exército afirmou que 11 soldados também estavam desaparecidos, "dos quais sete soldados foram supostamente mortos e depois decapitados".
Os corpos não foram encontrados, mas as interceptações da inteligência indicaram que foram mortos, informou um oficial à AFP no noroeste do país.
O exército afirmou que mais de 100 militantes "de um refúgio seguro através da fronteira" atacaram tropas que patrulhavam. Reivindicou ter matado 14 militantes
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